domingo, 23 de janeiro de 2011

A Tempestade e o Dragão 2

Então o tempo parou
A metros do chão
As asas envolveram o dragão
Mas elas eram feitas do mesmo tecido da noite

Sua dor se foi
Só havia uma tristeza infinita
Sua fúria se foi
Só havia desprezo

Ao em vez dele cair no abismo
Ele disparou para frente
Sem se importar com quando machucava
Com quantos matava
Com quais cicatrizes carregava...

Anos depois... Em pé no para peito de uma ponte que adentrava o mar... Ele escutou a voz de uma menina...

- Demorou para te encontrar, meu dragão...

A Tempestade e o Dragão

Um dragão acima dos que arranhão o céu
Um dragão sem o bater de um coração
Asas negras no amago da tempestade


A chuva emprestava lagrimas
Ao que não sabia chorar
Trovões ao que não podia gritar
Raios para o que não queria mais ver


O vento, asas para o que desistiu de voar
Então dos céus em direção do abismo
O dragão mergulhou

Ele eskeceu a dor
Eskeceu o pensar
O Sentir
O existir

Ele apenas mergulhou
E encarou o futuro que o aguardava
O eskecimento no fundo do abismo...
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Poesia em duas partes... A continuação deu preguiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiça de escrever agora

sábado, 15 de janeiro de 2011

O Dragão e a Deusa

Como espirito invadirei seu domínio
Silencioso para sua família não me escutar...
Como o vento sussurrarei em seu ouvido...

Só existo para te dar prazer...
Percorrer seu corpo
Descobrir nosso sexo, nosso prazer, nosso amor...

De minha menina
Te transformar...
Em minha mulher
Minha tempestade, minha deusa, meu ser...

Como a noite, me ir antes do sol nascer
Deixando meu gosto em sua boca
Meu fruto em seu ventre...
Meu amor, minha magia, minha vida junto ao seu coração

Para mais um dia me esconder
Para em mais uma noite voltar
Por todas as noites que minha deusa desejar...

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Andando pela noite
Perseguido por inimigos
Lâminas sob o brilho da lua

Um dragão saboreando o gosto do vento
Do sangue que será derramado...

Saboreando o desejo de matar
A velocidade ao lutar
O som de ossos patindo
De pele rasgando
De sangue jorrando

Andando pela noite
Sem contar corpos
Sem olhar para traz

domingo, 2 de janeiro de 2011

Madrugadas de solidão

Madrugadas de solidão
Madrugadas de trabalhos inúteis
De monótono silêncio
De enganosa paz

De lâmina em punho
De inquieta espera
Por inimigos que nunca chegaram
Por sonhos sangrentos nunca alcançados


Poesia incompleta