Um cavaleio moribundo em meio a noite... Flechas cravadas em suas costas, a cota de malha rasgada, o roupa em farrapos contam parte de sua história sangrenta...
O cavalo para no meio da estrada. Um rugido a frente chama a atenção do cavaleiro. Um cão negro... Oito olhos, presas agudas, cheiro de morte... Um sabujo do mundo das sombras... Um ceifador de almas...
- A morde durante o sono não é pra mim... - o guerreiro da tapinhas de incentivo no cavalo - É garoto acho que temos mais uma luta esta noite. Vencendo ou perdendo essa será a ultima luta desta noite...
Uma espada curta é desembainhada... Um galope forte é impresso.. Cavaleiro rumo ao sabujo, sabujo rumo ao seu jantar...
O sabujo salta no pescoço do cavalo... O guerreiro erra o golpe... O cavalo estava morto antes que o cavaleiro atingir o chão.
O sabujo imponente e ileso se volta para seu inimigo quase morto... De vagar e confiante se aproxima... Ele o deseja, ele deseja sua alma. Dilacerar, saborear uma vitima ainda viva. O sabujo esta feliz, sua caçada foi perfeita, sua presa preste a ser abatida, carne e sangue, ossos e batalhas.
O guerreiro sente a morte se aproximando, sente o hálito da besta sombria, senti a aproximação, resiste a tentação de tentar correr. Espera até o ultimo momento, a dor lancinante em seu ombro é o sinal, ele finca a espada curta por baixo do começo da mandíbula do sabujo, ela brilha. Seu inimigo nem mesmo é capaz de se mover ele apenas se desfaz em sombras.
O sol esta nascendo, o guerreiro esta deitado, imóvel, sangue desce de suas costas, sobe o cheiro de acido de seu ombro, seu cavalo morto. Inimigos vem do leste. O sol revelará sua posição.
- Dane-se, matei meu algoz... Quando meus inimigos chegarem já estarei com minha amada em outra vida
A luz se vai, o sol nasce, um guerreiro o encontra
- Sacerdotisa, encontrei um homem e um cavalo mortos
A sacerdotisa responde.- Ele não esta morto
- Esta sem cabeça.
- O cavalo não... O cavaleiro, traga-o vamos leva-lo a próxima cidade.
Amigos ou inimigos essa seria uma boa questão.
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