terça-feira, 18 de junho de 2013

Guardando armas

Em uma cabana abandonada, uma sombra vaga...
Levanta um alçapão e desce ao porão...
Lentamente ele coloca as armas em seus suportes
De lâminas negras, como a noite.

Muito lentamente retira a capa...
Tecida com fios de escuridão

Por fim ele chama sua sombra
Sua magia
Seu poder

Ele o concentra a sua frente.
Um fumaça escura se eleva das armas, do manto
A escuridão preenche tudo... Ele a chama...
E a concentra em seu coração, ele a tranca...

Um rugido ensurdecedor em sua alma

O bruxo veste roupas normais...
Sem armas... E um coração negro...
Mas a mudança havia começado.

Ele tranca a cabana e se vai deixando para traz parte de sim, parte de sua magia, de seu ser...

Uma nova vida, de certo modo uma luz o aguarda a frente...


Um comentário:

Ginurse disse...

Isso parece doloroso?