Apos meses sem se ver. O mago negro caminha suavemente até a dançarina que guardava a porta do santuário. O clima tenso. O sorriso arrogante dele. As lágrimas de fúria dela.
A mão da dançarina se move como um borrão e acerta o rosto do mago.
O sorriso fica mais largo. Como um predador se divertindo, sendo cruel com a presa.
Mago - Porque eu queia seu ódio ou seu desprezo, porque eu precisava do seu silêncio. Porque eu tinha de destruir o que sentia por mim... Poque eu não sou seu protetor, seu segurança, seu amigo. Não sou quem vai te escutar ou me importar.
Dançarina - Seu idiota. Você poderia apenas ter ido embora, não precisava me magoar. Machucar nossos amigos. Arriscar meu emprego. Você me deve desculpas!
Mago - Você pode dizer que não me chamaria? Que não haveria um próximo evento, uma próxima musica. Mais uma dança? Não menina. Eu fiz o que fiz por meus motivos egoístas. Por meus objetivos, e meus caminhos. Só meus objetivos importavam, só eles importam. Não preciso de um coração mudando meu caminho, não preciso de você mudando meu destino.
Dançarina - O que fez foi errado!
Mago - Eu nunca disse que eu prestava.
Outro tapa.
O mago entra no santuário sorrindo. Ele trancou seu coração. Ele deixou de se importar. Com os outros, com sua dançarina, com seu coração...