terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

A menina com olhos de dragão

Só há sentido em ler esse post se antes leu "A menina com olhos de tempestade" se não é só perca de tempo.

Por um segundo tudo era nada, nada era o tudo, por um instante a lua não se mexeu e tudo, em todo o mundo era pura escuridão.

Ao acordar do seu devaneio a aprendiz levantou a espada longa em sua mão direita a tempo de defender a bainha. Ela tremeu, mal aguentou o peso, quase não conseguindo se defender do segundo golpe. A espada na mão esquerda do mestre acerta a espada curta da aprendiz a pegando desprevenida, arremessando aprendiz para um lado espada curta para outro.

Ela saboreou anda até a aprendiz ainda tentando se levantar, ele apreciou o medo no ar, ele apreciou ver os olhos dela mudando de cinza para prata, olhos de um dragão. A velocidade com a qual ela o atacou, a sede de sangue. Sem medos, sem receios, apenas desejo de sobreviver, desejo de matar, então ele viu a pura vontade de matar... Ele viu a menina se perdendo em meio ao dragão então ele viu. Ele provavelmente teria de matá-la essa noite. Ao desviar a espada dela com a bainha de berro, ao acerta-la com uma cabeçada, ao ver sua espada descendo em direção ao pescoço dela... Ao se despedir daqueles olhos de dragão

Bruxa - Parem.

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