sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Ira

A ira a me tomar
Desejo
De tudo obliterar

Raiva, dor
O lutador e o saco de arei
Não existia mais nada em seu mundo

Velocidade,
O sangue escorrendo de seus punhos
Magia a transbordar
A escuridão a consumir seu coração
A sanidade a desmoronar


A fúria a me tomar, controlar, consumir, destruir
Exaustão e por fim escuridão


Ira. Por mais sombrio que seja o mago, por maior que seja o poder do mago. As vezes. Apenas as vezes ele se sente fraco, pequeno, incapaz Seu orgulho é capaz de fazer ele seguir em frente, manter a dignidade e sair lentamente, ao invéz de se humilhar como é seu desejo nessas horas. As vezes, apenas as vezes. Ele não é capaz de confrontar, não é capaz de lutar pelo que ele mais deseja, as vezes. Ele não consegue dizer as palavras certas, o medo o paralisa e o orgulho o faz fugir. As vezes tudo que ele consegue é concordar, virar as costas e ir em bora antes de ser abandonado, as vezes, apenas as vezes. Ele faz o que mais odeia, fingir, ele sente o que mais odeia, medo, ele se turna o que mais despreza, um covarde...

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