Pois eu não tenho o sangue dos heróis
Em minhas veias...
Ele escorre sobre meus punhos
Eu o tenho sob meus pés...
Incompleto
PRIMEIRO ATO
A Cidade dos Malditos
Um escritor nunca esquece a primeira vez em que aceita algumas moedas ou um elogio em troca de uma história. Nunca esquece a primeira vez em que sente o doce veneno da vaidade no sangue e começa a acreditar que, se conseguir disfarçar sua falta de talento, o sonho da literatura será capaz de garantir um teto sobre sua cabeça, um prato quente no final do dia e aquilo que mais deseja: seu nome impresso num miserável pedaço de papel que certamente vai viver mais do que ele. Um escritor está condenado a recordar esse momento porque, a partir daí, ele está perdido e sua alma já tem um preço.
"O jogo dos Anjos"
2 comentários:
Sangue de heróis? Já bebi um monte disso aí hehehehehe...
Eu me refiro a sangue de gente que parece ser boa, mas é podre por dentro (quase a mesma coisa que muitos policiais hoje em dia, né?). Por diversas vezes tive que "extrair" um pouco de sangue desse pessoalzinho...
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