sábado, 28 de fevereiro de 2009

Lua e Mar

Puxar e empurrar...
Te quero perto , perto para não tocar
Te quero longe, longe mas ainda te chamar

Perto, mas nos seus olhos não olhar
Longe, mas seus sussurro ainda escutar

Conversão elíptica de corpos celestes
Que se aproximam para se afastarem
Que se afastam para se encontrarem
Ciclo sem fim... Puxar e empurrar...

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

As vezes

As vezes olho a lua sem esperança
As vezes ando a noite sem destino
As vezes... Mas só as vezes prefiro o dia

As vezes as cicatrizes são insuportaves...
As vezes... Fecho os olhos e deixo o tempo passar
Impune... Eterno... Efemero...

As vezes sinto o gosto do veneno das bruxas...
Me deixo levar por suas ilusões, decepisões...
Me enebrear por caminhos tortos...
Por descaminhos que levam para longe de mim...

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Angustia

De novo em ruas ecuras...
De novo ferido...
De novo a dor em meus ombro... (Quebrado)
Em meu peito (Desesperado..)
De novo a garrafa em minha mão...
Nada em minha cabeça...
O sol o mar o vento em minha direção...
Então a angustia... O rugido dos que não sabem mais chorar... Dos que prometeram não mais chorar... Dos orgulhosos e arrogantes que a nada se curvão...
Queria me lembrar de tempos felizes... Mas esses parecem distantes e que não mais voltaram...
Achei que tinha corpo... Mas há um tempo uma garota quebrou meu ombro...
Achei que tinha mente... Mas essa esta sendo forçada e esta bem proxima ao limite...
Achei que tinha um dragão, mas esse me rejeita sempre que meu orgulho é ferido...
Pensei que tinha protegido meu coração... Mas alguém o ferio...
Estou a apenas ferico, caido em um canto escuro qualquer...
Desesperado... Angustiado... Gritando em um silencio etherno...
Preso em uma tristeza sem fim...
Nem mesmo mar se seve de abrigo
Nem mesmo o vento de fortaleza...
Nem o fogo de abrigo...

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Por que tinha de ligar
Por que eu tinha de sangrar
Por que eu tinha que lembrar
Por que eu tinha de voltar a chorar...
Por que de novo...
Agora que eu fingia que estava curado
Que eu fingia não ter coração.
Que ue fingia não mais doer...
Por que logo agora você teve de ligar...
De falar... De me tocar com sua voz

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Hérois

Pois eu não tenho o sangue dos heróis
Em minhas veias...
Ele escorre sobre meus punhos
Eu o tenho sob meus pés...

Incompleto

PRIMEIRO ATO
A Cidade dos Malditos

Um escritor nunca esquece a primeira vez em que aceita algumas moedas ou um elogio em troca de uma história. Nunca esquece a primeira vez em que sente o doce veneno da vaidade no sangue e começa a acreditar que, se conseguir disfarçar sua falta de talento, o sonho da literatura será capaz de garantir um teto sobre sua cabeça, um prato quente no final do dia e aquilo que mais deseja: seu nome impresso num miserável pedaço de papel que certamente vai viver mais do que ele. Um escritor está condenado a recordar esse momento porque, a partir daí, ele está perdido e sua alma já tem um preço.

"O jogo dos Anjos"

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Hoje...

Hoej cai
Hoje eu perdi para mim mesmo
Hoje eu cai inconsiente...
Hoje. Vi você em meu inconiente
Hoje vi você enquato voava
Enquanto flutuava...
Enquanto caia...
Hoje vi o portão
Hoje você foi me buscar no inferno
Hoje... Seus olhos verdes
Seu sorriso de menina
Seu olhar de mulher...
Sua mão quente me puxou de volta a terra dos vivos

Você me proibiu...
Ainda me proibi de morrer mesmo depois de tanto tempo...
Mesmo quando meu coração se recusa a bater você vem me reerguer
Pois tudo que me guia é a furia
Pois tudo que me mantem em pé é o orgulho
Pois o que me faz andar...

É a sombra de um passado que nunca mais virá
Pois o que me faz suportar...
É minha decisão de não cair...
De nunca curvar os joelhos...

A dor me preenche
A solidão me consola...
A desesperança se instalou em mim...
Tudo que posso fazer é andar...
Mais um passo
Mais um inimigo derrotado...
Mais um movimento de espada...

Um dragão em meio a guardiões...

"Não posso me lembrar do oceano que estendia-se
no coração de um gentil e lamentável dragão
Do meu passado apagado alguém cama por mim...
Agora nesse momento eu senpre voltarei novamente,
você é tudo que eu tenho... por que atravesso o longo oceano,
perdido, procurando o calor que não deveria ter conhecido
Oscilando sobre as ondas da vida navego
Sem uma unica estrela a vista, navego, superando as lagrimas
Alem da escuridão
Você é tudo que posso ver..."

Inacabado
Meu coração violado, tranquilamente abraça a noite..
Mesmo que me queime
Sua bondade torna-se maldição
E se um sorriso pode se tornar um espinho

A vida continua, quero proteger meu coração que esta despedaçado
E que esses olhos que um dia conheceram tristeza, se encham de amor

Inacabado