Em toda faculdade existem aquelas cadeiras completamente inúteis, tá a nobre arte da artificiaria deve ser útil para outrem, mas não para esse mago. Que tem tanto talento para moldar metal quando para declamar poesias em japonês. Mas como é cadeira obrigatória da faculdade aqui estou. Na ultima prova do semestre sem a minima ideia de como passar.
Uma voz a me dizer. Você é um mago. Es capaz de molda a realidade ao falar...
O mestre artífice olhou para os aprendizes. Para a prova final, desejo armas dignas de heróis.
A Tal produz duas adagas com lâminas decoradas com filamentos de prata, Wag uma bela lança ornada com diamantes negros, Raf uma delicada espada de ouro e assim por diante. O mago produz uma chapa de aço negro de 30 centímetros de largura por dois metros e meio de comprimento com um cabo tosco. Uma espada montante.
Mestre Artífice - Meus estagiários cagam aço de melhor qualidade que essa espada e com formato melhor.
Kamui - Mestre não sabia que o senhor gostava de apreciar tais produções. Devem ter aprendido muito com o senhor (O que era uma ofensa velada, ou quase...)
Uma veia na testa do mestre começa a pulsar um sinal claro de perigo. Pena que eu ignorei.
Mestre desafio a todos os outros aprendizes em combate. Usando essa espada não perderei para ninguém. Ela é digna de um herói. Hércules eu diria. Brutal, e funcional. Uma espada que mataria um cavaleiro, seu cavalo e uns três escudeiros com um golpe só.
Mestre - Aceito. Vocês cerquem esse pretenso mago e esmaguem ele e essa coisa horrenda que ele diz ser uma espada.
Cinco aprendizes de mago me cercaram. Com suas belas armas, seus sorrisos vitoriosos, suas esperanças de excelentes notas. E a inocência de quem nunca lutou de verdade.
Kamui - ESPEREM.
Todos param e me olham. Discretamente levanto a mão a chuva começa ao meu redor, sem nunca me tocar e um corrente de luz desceu do céu.
O meu grito fez todos me olharem. Três ficaram cegos com o clarão de luz, que veio primeiro. Um ficou atordoado com o trovão que se seguiu. Mas a Ta Avançou. Suas adagas eram ligadas por uma delicada corrente de prata. Se o vento tivesse se calado ela teria me capturado. Mas o vento sempre sussurra em meu ouvido. Em instantes ela enrolou a corrente ao redor da espada e não de mim. Meu próximo movimento. Suave e delicado. Apenas liberei o raio que tinha chamado para cega e atordoar na espada. . Prata é um ótimo condutor de eletricidade e então ela caiu.
Mestre - Você não usou a espada. Você apenas a fincou no chão.
Kamui - Discordo humildemente mestre (de modo nada humilde)
Mestre - Como exatamente usou a espada?
Kamui - Como escudo, como chamariz, como condutor e principalmente como apoio moral. (O que era uma mentira, mas uma mentira plausível.)
Sai relativamente feliz comigo mesmo. Podia não ter passado na cadeira. Mas me diverti.
Mestre - Seu filho de $%$¨$¨. Seu %$¨$%&, %$¨$%¨$% $, %#$%$#, desgraçado.
O mestre tem pulmões que deixaria um estivador bêbado admirado.
Mestre - Lembre-se mago eu ainda não decidi sua nota.
Sai quase feliz. Mas que se dane. Os efeitos da magia elétrica ainda cobram um alto preço no meu corpo mas a batalha sempre me anima.