Uma mago em uma praia. Um ritual de purificação. De cura. De Fim, de incio.
Venha fogo, ao meu convite, vamos brincar
O vento ao sul
Se manifeste vento, sempre presente, hora de dançar
O mar ao leste
Venha água
O velho mar de minha infância
A terra do oeste
Hoje te preciso.
Luz
E escuridão. Minha doce e eterna escuridão...
Armas e armaduras podem ser reparadas
Espadas podem ser afiadas
Mas feridas no corpo
Rasgos na alma
Esse precisam de tempo para serem saradas
Magia a crepitar
Cortes a fechar
Sangue ao meu redor flutuar
Mas as feridas da alma
Essas tão cedo não irão sarar
As sombras a me cercar
Escuridão a me afogar
A noite a me guiar
Dor, solidão e desespero a me abraçar
Estou me afogando em trevas
Estou me perdendo
Então a lua reinou no céu noturno
Seu brilho reverberou em minha magia
E de novo consigo me mover.
Aos poucos todos elementos estou a libertar.
O vento porém nunca muito a se afastar
E a escuridão apenas ao meu coração retornar
As feridas estão um pouco melhor. Os cortes pararam de sangrar e a alma aos poucos a se recuperar...
Nenhum comentário:
Postar um comentário