quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Imagens originais

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Incompleto

O vazio me preenche
Olhares sem direção
Vozes sem sentido
Sem sua presença não posso
Não posso me encontrar...

Tentei seguir
Como se nunca tivesse te encontrado
Eu tentei...
Viver como se nunca tivesse te tocado..

Eu falhei...
Sem você...
Sou apenas incompleto...

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Tudo o que te faz completa

Caminhando pelo mundo
Repleto
De dor e solidão

Sendo chamado de mentiroso
Tendo os que me são próximos feridos
Amaldiçoado
Sem ninguém em que acreditar

Então você diz...
"-Então se um dia estivermos juntos"
Você diz que ficará ao meu lado
Ao meu lado e de mais ninguém...

Que me dará tudo o que te faz completa
Que entenderá a minha dor
E minha solidão...

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Cansado

De palavras vagas
De datas imprecisas
De se's e mais nada

Cansado de nem sim
Nem não
De talvez, quem sabe

De fugas e medos
Cansado de não te tocar
De ter sem poder
Cansado de esperanças

Tentado a voltar a andar sozinho
Sem ninguém com quem falar
Sem ninguém a quem esperar...

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Fracasso

Dias assim quero me eskecer de mim
De meus tolos caminhos
De minhas estradas erradas
De minhas leis

De tudo que não fiz
De tudo pelo que desisti
Do que perdi

Dias assim quero apenas
Desistir de minha humanidade
Me entregar a magia
De ser apenas um dragão errante
Que nada teme... Que nada ama...

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Sou como os dragões

Me mesclando as sombras
Vagando antes do amanhecer...
Sem saber onde pousar...
Onde chamar de lar

Sou como os dragões

Um andarilho do céu
Sem nada como um coração
Sem nada como uma alma

Sou como um dragão


Minha solidão são minha escamas
Minha tristeza, minhas garras
Minha fúria...
Presas

Sou um dragão...


Sem ter para onde voltar...
Sem ter para quem voltar...
Apenas meu reino
O Céu antes do amanhecer...

sábado, 17 de setembro de 2011

Por do sol

As vezes o por do sol me traz solidão
Me traz lembranças de você
Saudades do seu toque
Do seu beijo
Do seu desejo...

De segurar sua mão pelas ruas
De te chamar de minha menina em nosso lar
De te dar carinho
De ver seu rosto de irritada se desfazendo...

De não lembrar o quão longe estou de você
De perder o medo de você achar um outro alguém...

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Andarilho

Um espadachim andarilho
Uma espada sem mestre
Um caminhante vadio

Nunca me curvar
Nunca quebrar
Nunca desistir

Apenas um andarilho sem caminho aparente
Uma espada sem mestres
Vivendo pela espada, vivendo por magia
Respirando a guerra, no mar das batalhas

domingo, 29 de maio de 2011

Vontade de você

Vontade de te ter em meu colo
De mordiscar seu pescoço
Te ter em minha mãos

Te embalar, ritmado como o mar
Te beijar, suave como vento

Vontade de acordar ao se lado
De brincar com seu cabelo
Te despertar seu sorriso

Vontade de ser feliz ao seu lado...

sábado, 14 de maio de 2011

Mercenários

Vivemos para lutar
Lutamos por dinheiro
Morremos pela aquelas que gastaram o nosso dinheiro

Somos Mercenários
Seja em finas festas protegendo nobres
Ou em asquerosas favelas matando pobres

Somos mercenários
De que nos serve a glória
De que nos serve a honra

Lutamos até a vitória
Lutamos até nos perdermos
No caos
Do mar das batalhas

Nosso lar é a guerra
Nosso descanso... Nossa paz
É apenas na morte... Dos nosso inimigos...

sábado, 26 de março de 2011

quarta-feira, 9 de março de 2011

Sombras e Florestas

Correndo em meio a relva
Se confundindo com as plantas
Sem nada tocar
Sem nada levar
Fugaz como vento
Inebriante como a noite

Voando rasante por dentro da floresta
Apenas solidão como companhia
Apenas fúria em meus olhos
Apenas o vazio em minha mente

Apenas uma sombra em meio a escuridão da noite e o prateado do luar...

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

A menina com os olhos da Deusa

Esse texto é continuação de "A menina com olhos de Dragão", não vale a pena ser lido sem ler os dois textos anteriores.

A aprendiz caminha rumo ao centro do tatame, se livrar das bainhas, olhando a espada curta já longe de seu alcance. Ela apontou a espada longa para o mestre, se preparou para investida. E o mestre apenas andou ao redor de sua aprendiz. Então como um único som, ambos começarão.
Bruxo – Que a noite seja meu manto
Aprendiz – Que a noite seja meu manto
Bruxo – Que a escuridão seja aminha armadura
Aprendiz - Que a escuridão seja aminha armadura
Bruxo – Que meus passos sejam como o vento
Aprendiz - Que meus passos sejam como o vento
Bruxo – Que ao final não haja amigos ou inimigos
Aprendiz - Que ao final não haja amigos ou inimigos
Bruxo – Que a noite me dê sua bênção
Aprendiz – Que a lua me dê sua bênção

Bruxa – Comece!

Silêncio, escuridão. Nada se moveu nada emitiu som. Então a aprendi notou o sol nascendo, notou que ele estava exatamente atrás do mestre.

Aprendiz – Filho de uma c...

A bainha do mestre foi arremessada. A aprendiz disparou em direção ao mestre. A voz dela rugiu como um trovão. Do braço direito dela escorreu sangue, ficou dormente.

Quando a espada dela quase o tocou a espada dele foi desviada para a esquerda dela. Ela deu um passo para direita então girou tentando decapitá-lo.

Então ela viu de novo. Quando se encontraram a primeira vez em um sonho. Quando se encontraram no hospício de onde ele a tirou. Quando ela foi pra rede dele. Quando ele a ensinou sobre magia, matemática poesia dragões e bruxos. Então ela tomou a decisão. Ela tornou seus olhos cinza, ela liberou a magia. Então escuridão...

Alguns minutos depois ela acorda tossindo, e soltando palavrões, droga eu to viva ou no inferno que coisa é essa?

Bruxo – Antídoto para o veneno que havia na bainha. Ele causa dor e dormência. Ou achava mesmo que eu havia decepado seu pé, seu braço, sua cabeça?
Aprendiz – Quer mesmo que eu respondo? Mas eu perdi porque estou viva?
Bruxo – Eu disse que testaria seu coração e não sua habilidade com espada.
Aprendiz – Você disse que quem perdesse morreria.
Bruxo – Se você me matasse então seria muito jovem e poderosa. Treinar alguém assim seria um motivo aceitável para minha morte, se você tivesse tentado me matar até o fim então seria você a esta morta. O teste era para o seu coração. A lição mais importante para alguém que usa magia ou espada. Não é como cortar nem quem cortar. A mais importante é quem não cortar... Se cortar até mesmo os que ama, então eu teria de te matar.
Aprendiz – Eu ainda não me importaria em matar ela...
Apontando para a bruxa...
Bruxo – Nem eu mais ai é sobre ver as conseqüências rs...

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

A menina com olhos de dragão

Só há sentido em ler esse post se antes leu "A menina com olhos de tempestade" se não é só perca de tempo.

Por um segundo tudo era nada, nada era o tudo, por um instante a lua não se mexeu e tudo, em todo o mundo era pura escuridão.

Ao acordar do seu devaneio a aprendiz levantou a espada longa em sua mão direita a tempo de defender a bainha. Ela tremeu, mal aguentou o peso, quase não conseguindo se defender do segundo golpe. A espada na mão esquerda do mestre acerta a espada curta da aprendiz a pegando desprevenida, arremessando aprendiz para um lado espada curta para outro.

Ela saboreou anda até a aprendiz ainda tentando se levantar, ele apreciou o medo no ar, ele apreciou ver os olhos dela mudando de cinza para prata, olhos de um dragão. A velocidade com a qual ela o atacou, a sede de sangue. Sem medos, sem receios, apenas desejo de sobreviver, desejo de matar, então ele viu a pura vontade de matar... Ele viu a menina se perdendo em meio ao dragão então ele viu. Ele provavelmente teria de matá-la essa noite. Ao desviar a espada dela com a bainha de berro, ao acerta-la com uma cabeçada, ao ver sua espada descendo em direção ao pescoço dela... Ao se despedir daqueles olhos de dragão

Bruxa - Parem.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

A menina com olhos de tempestade

Uma história sobre bruxo. Apenas um relato sobre como se testa o coração de uma aprendiz...


Há algum tempo uma aprendiz foi testada pelo seu mestre. Seu coração foi testado, com aço, sangue e magia.

Um galpão qualquer em uma cidade litoránea, se encontrão 2 bruxos e uma aprendiz... O bruxo com uma roupa leve preta, carregando um sabre chinês e duas espadas japonesas, a bruxa um vestido branco leve e a aprendiz com um vestido verde claro, carregando no rosto olhos de tempestade.

Bruxo (O mestre) - Essas espadas são seu presente como iniciada, serão suas se viver até o amanhecer. Se falhar no teste eu enterro elas com você por consideração.

O bruxo vai até a aprendiz, lhe entrega as espadas, corta o dedo e passa o sangue em três tatuagens que ela carrega nas costas.

Bruxo - Eu te libero de suas promessas de lealdade até o amanhecer.

Aprendiz - Quem perder morre. Gostei da regra, porque ela esta aqui?

Bruxa - Sou apenas a juíza. O combate se divide em dois rounds de um minuto de luta e trinta segundos de descanso e o ultimo é até alguém vencer, sem limite de tempo..

A aprendiz coloca a espada maior, uma katana, na cintura do lado esquerdo e a menor cruzando as costas dela com o cabo para baixo no lado esquerdo. Olha para o mestre. Por um momento lembra de seus momentos juntos, da aulas perigosas, das noites que passaram juntos, de como ele a salvou. Matar o mestre para se tornar um bruxa... Escuta a risada de seu guardião, seu dragão de prata... Ela o evoca em seus braços e suas pernas. Velocidade...

O mestre olha a sua aprendiz. Hoje é uma noite tão boa para morrer quando qualquer outra, tão boa para matar como qualquer outra. Ele evoca um manto... Feito do mesmo tecido da noite, asas de seu dragão de sombras

Bruxo - Esse round não te atacarei com a espada, uma cortesia...

Bruxa - Comecem.

O tempo para, parece passar um eternidade, nada se move, nada parece sequer respirar. Então a aprendiz dispara como um relâmpago. Saca a espada golpeando da direita para esquerda, de cima para baixo acertando a espada do mestre ainda embainhada, continua o giro ataca com a bainha na mão esquerda, então gira e chuta.
Um grito de dor rompe a noite, a aprendiz sente parte de seu pé sendo amputado, dor e dormência. O mestre dispara em sua direção, usando a espada ainda embainhada...

Bruxa - Parem!

O mestre se afasta e volta para sua posição. Então a aprendiz vê, mesmo a bainha tem lâminas, mesmo a bainha dessa espada é uma arma.

Aprendiz - Merda é um duelo, nunca se falou que seria um duelo honesto ou puramente de espadas.

Ela pensa desesperada, como vencer, como derrubar a muralha que parou sua espada, como sobreviver, como não ser morta, como ser mais rápida. Então olha para seu mestre, para o manto que ele usa.

Aprendiz - Venha a mim dragão, seja minha armadura, seja minha força, seja minha velocidade, seja meu poder...

Ela saca a segunda espada e se prepara para dançar com a morte, para danças com espíritos, para matar quem ela ama.

Bruxa - Comecem.

O bruxo saca a espada e diz a frase que gelou o coração de sua aprendiz

Bruxo - Minha vez de atacar...

A continuação desse texto é A menina com os olhos de dragão. Já ta pronto, só me falta coragem de editar...

domingo, 23 de janeiro de 2011

A Tempestade e o Dragão 2

Então o tempo parou
A metros do chão
As asas envolveram o dragão
Mas elas eram feitas do mesmo tecido da noite

Sua dor se foi
Só havia uma tristeza infinita
Sua fúria se foi
Só havia desprezo

Ao em vez dele cair no abismo
Ele disparou para frente
Sem se importar com quando machucava
Com quantos matava
Com quais cicatrizes carregava...

Anos depois... Em pé no para peito de uma ponte que adentrava o mar... Ele escutou a voz de uma menina...

- Demorou para te encontrar, meu dragão...

A Tempestade e o Dragão

Um dragão acima dos que arranhão o céu
Um dragão sem o bater de um coração
Asas negras no amago da tempestade


A chuva emprestava lagrimas
Ao que não sabia chorar
Trovões ao que não podia gritar
Raios para o que não queria mais ver


O vento, asas para o que desistiu de voar
Então dos céus em direção do abismo
O dragão mergulhou

Ele eskeceu a dor
Eskeceu o pensar
O Sentir
O existir

Ele apenas mergulhou
E encarou o futuro que o aguardava
O eskecimento no fundo do abismo...
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Poesia em duas partes... A continuação deu preguiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiça de escrever agora

sábado, 15 de janeiro de 2011

O Dragão e a Deusa

Como espirito invadirei seu domínio
Silencioso para sua família não me escutar...
Como o vento sussurrarei em seu ouvido...

Só existo para te dar prazer...
Percorrer seu corpo
Descobrir nosso sexo, nosso prazer, nosso amor...

De minha menina
Te transformar...
Em minha mulher
Minha tempestade, minha deusa, meu ser...

Como a noite, me ir antes do sol nascer
Deixando meu gosto em sua boca
Meu fruto em seu ventre...
Meu amor, minha magia, minha vida junto ao seu coração

Para mais um dia me esconder
Para em mais uma noite voltar
Por todas as noites que minha deusa desejar...

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Andando pela noite
Perseguido por inimigos
Lâminas sob o brilho da lua

Um dragão saboreando o gosto do vento
Do sangue que será derramado...

Saboreando o desejo de matar
A velocidade ao lutar
O som de ossos patindo
De pele rasgando
De sangue jorrando

Andando pela noite
Sem contar corpos
Sem olhar para traz

domingo, 2 de janeiro de 2011

Madrugadas de solidão

Madrugadas de solidão
Madrugadas de trabalhos inúteis
De monótono silêncio
De enganosa paz

De lâmina em punho
De inquieta espera
Por inimigos que nunca chegaram
Por sonhos sangrentos nunca alcançados


Poesia incompleta