domingo, 24 de novembro de 2013

A loba e o mago

Uma fogueira qualquer... Uma noite sem lua.
Um mago enfrentando a sombra de uma loba.

-Por que é tão difícil mudar?
-Porque você é tolo. Você não quer mudar, não quer deixar de ser quem acha que um dia foi. Você não engana a ela, não engana a sim memso, não engana nem a uma criança.

-Por que é tão dificil não mudar?
-Porque você se acomodou, acha que o que você ganahar não fará diferença. Acha que é mais fácil viver assim. Porque você perdeu a ira que te movia, perdeu a obceção que fazia você virar noites na compania de papiros, o orgulho que lhe fazia ser melhor que qualquer um. Você finge querer deixar a escuridão, mas não saber como ser forte atravez da luz.

-Eu quero mudar...
Não ficará com ela se não mudar. Mudar de verdade e não apenas fingir como você sempre fez. Se não parar de jogar com as pessoas como sempre jogou, se não parar com seu egoismo e orgulho. Você quer voltar a trabalhar, mas não quer mais pegar em armas "IDIOTA isso era a unica maldita coisa em toda essa porra de mundo que você era qualificado para fazer", precisa voltar a trabalhar mas como não sabe em que, tem vergonha de pedir ajuda e pior tem medo e se acomodar. Isso acaba te dando ainda mais medo. "IDIOTA". Você está no ocaso, na encruzilhada. Você pode voltar a ser a escuridão, estaremos juntos nessa deliciosa e eterna noite.. Você pode seguir em frente e ir para luz. "QUE SEJA O MALDITO FOGO DOS ANJOS OBLITERANDO SUA ALMA" Ou pode ficar onde estar e perder tudo e todos. Sim você terá vergonha e não voltará a sua terra e sabe disso...

-Eu tenho que mudar...
- Você tem. Ou em breve não será puro o o bastante para ser branco, ou forte o bastant e para ser negro.


A loba riu alto e deixou o mago com a luz bruxuleante da pequena fogueira. Com pensamentos ainda confusos, com indecisões e sua solidão.... Ao olhar para cima viu a lua e as estrelas. Viu o movimentos de enormes asas silênciosas que cobriam o céu noturno...


quinta-feira, 27 de junho de 2013

Amigos ao Longe

Amigos...

Perto ou longe,
Sempre amigos
Mesmo que não os vejamos,
Mesmo assim amigos.

Horas de anjos (Venatores ) e demônios (Nova Brastemp),
Sobre pedaços de nossas almas que deixamos com quem amamos...
Que levamos quando partimos...

Mesmo que às vezes brigamos (Algo sobre um dragão demoníaco...)
Mesmo que nem sempre nos falamos.
Nas horas difíceis, Nas horas de bohêmia...

De vampiros (Malkavian) e lobisomens (Roedores de Cordas),
De paladinos (Meio burros), druidas (Meio maus-caracteres), anãs (Quebradora de joelhos)...

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Lua menina

A manhã fria me chama
Vento gelado
O sol a nascer...

Nem dia
Nem noite
Nem inicio
Nem fim...

Caminhando sozinho...
Lembrando de quem está longe...

Um sorriso dança em meus lábios
A Lua cheia ainda me mostra o caminho, mesmo com o sol...

A lua e sol, um encontro perfeito...

Não é minha doce menina...
Minha linda lua...
Meu amor...

terça-feira, 18 de junho de 2013

Ultimo turno.

Os sons da festa ecoavam no acampamento de guerra. Run e carne de cervo para os oficiais, cerveja e o que sobrar para os demais. Apenas os mal quistos pegaram o primeiro turno de vigília. Para eles sobraria pouco a beber e menos que os restos a comer.

A maioria dos homens esta apenas com suas espadas curtas. Apenas partes de armaduras...

-Estamos a um dia de viagem do campo de batalha e com um exercito entre os inimigos e nos, não esperamos nada. Não tememos nada. - Gabava-se, um soldado.

Até mesmo um dos oficiais que andava em meio aos vigias distribuía um pouco de bebida aos que se portam melhor, aos que são seus preferidos...

Um silvo de flecha. Um baque surdo, o homem ao meu lado tem uma flecha atravessada na garganta, do guarda ao meu lado...  O puxo para me proteger. Mais duas o acertam. A poucos metros outro vigia tem a garganta cortada por um inimigo que veio de dentro do acampamento. Um mago aparece ao meu lado emanando luz, revelando o quão desesperadora é a verdade. O acampamento caia de modo complacente. Não havia resistência, não havia luta.
Inimigos andam sem muita pressa cortando gargantas de soldados ébrios, envenenados... Sendo misericordiosos com os que estavam as portas da morte.

- Por que não lutam, porque não reagem?
- Porque a comida e a bebida estavam envenenados. - Disse o mago.

E o pior, os que morriam logo se levantavam!




Guardando armas

Em uma cabana abandonada, uma sombra vaga...
Levanta um alçapão e desce ao porão...
Lentamente ele coloca as armas em seus suportes
De lâminas negras, como a noite.

Muito lentamente retira a capa...
Tecida com fios de escuridão

Por fim ele chama sua sombra
Sua magia
Seu poder

Ele o concentra a sua frente.
Um fumaça escura se eleva das armas, do manto
A escuridão preenche tudo... Ele a chama...
E a concentra em seu coração, ele a tranca...

Um rugido ensurdecedor em sua alma

O bruxo veste roupas normais...
Sem armas... E um coração negro...
Mas a mudança havia começado.

Ele tranca a cabana e se vai deixando para traz parte de sim, parte de sua magia, de seu ser...

Uma nova vida, de certo modo uma luz o aguarda a frente...


quarta-feira, 12 de junho de 2013

Pedidos

Uma história e dois pedidos de namoro.

Uma viajem calma.
Um delicioso almoço
Um passeio na praia, um céu perfeito
Um vento aconchegante...

-Quer namorar comigo...?

Ela corre, corre, corre... Depois entra no mar e nada, nada, nada, só volta quando tem esperanças que ele esqueça o que perguntou...
Ele sorri e pensa. Você pode correr, mas não pode se esconder... Ela  vai voltar... Sempre volta...

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Algum tempo depois, os amantes na cama estão, cansados, suados... Felizes...

Ele espera a ocasião perfeita, sobe em cima dela, ela sorri, acaricia o rosto dela, olho no fundo dos seus olhos...

- Quer namorar comigo...?

Ela tenta fugir, pensa em como, tenta ganhar tempo...

- Sim, mas...

O que vinha depois do mais, nunca saberemos, ele a beijou, beijou, beijou, amou... Quando finalmente pararam ela tentou continuar...

-Mas...

Ele a interrompe. - Cala a boca menina... - E eles voltam a se amar. Se amam até hoje...Se continuarão se amando... Isso eles decidem a cada noite, a cada calar, a cada falar... A cada sentir...

Então quer continuar namorando comigo?

domingo, 26 de maio de 2013

Despertar

O corpo reclama, a mente nublada, os grilhões suspendem vários corpos a centímetros do chão. Uma cela escura, suja, apertada. Prisioneiros ou carne pendurada em ganchos, difícil diferenciar.
O grupo de aventureiros se veem nus, machucados e amarrados, a frente deles uma senhora de aparência detestável fala em uma voz aguda esganiçada.
- Por favor, comam, vocês precisam se alimentar... Em voz mais baixa, quase um sussurro. - Morram por mim, por minha beleza, morram por mim, meu mestre vai adorar tantas oferendas, tantos, mas apenas um por dia, apenas um...
Ela oferece comida de aparência repugnante a um dos presos.
- Não comam. -Uma voz ecoa na mente de todos, a voz do andarilho. - Se comerem se tornaram morto vivos antes de lembrarem dos próprios nomes.
A velha tenta empurrar uma tigela na boca de um dos aventureiros, que trinca os dentes, enquanto uma chave flutua até a fechadura de um dos grilhos... Um click, um corpo no chão.
Uma velha grita, saca uma adaga e revela um rosto apodrecido. Um rosto de uma morta viva.

sábado, 25 de maio de 2013

Andarilho

Um andarilho vaga em meio ao acampamento.
Olhando com tristeza esses guerreiros do verão.
A felicidade prestes a desmoronar...
Os momentos que antecipam o desespero de não morrer.
Caminhando, julgando, escolhendo.
Alguns deles serão salvos, alguns em meio a mais de 10 mil espadas.
Apenas alguns...
E mesmo os que sobreviverem serão caçados, despedaçados, verão tudo que amam morrer, e voltar para matá-los...
Hoje a noite os vivos são maioria nesse reino, amanhã...

Os barris de cerveja foram envenenados, logo a magia farfalhará para magos e clérigos.
O vento cala. Tudo é silencio, a lua se vai junto das estrelas, as fogueiras se apagam.
GRITOS... O veneno transformou os que beberam em mortos vivos, um poderoso ritual foi ativado, quase toda magia está falhando neste campo.
Então os toques de guerra, os poucos lúcidos lutam, morrem, e voltam para matar os amigos. Um grande rugido rasga o céu.
Poucos ainda lutam, a maioria dos que ainda estão vivos, recuam cada vez mais próximo do andarilho.
Um anjo de asas negras toca o solo. Outro rugido, mas dessa vez vem da terra. Todos os mortos do campo levantam, todos que já morreram naquele campo. Infelizmente  não eram lentos, não eram estúpidos...
A espada nas costas do mago emite um brilho intenso, os olhos dele se tonam chamas azuis...

VOCÊS PODEM SE TORNAR MORTOS VIVOS AQUI E AGORA, OU PODEM ME AJUDAR A VENCER ESSA GUERRA A OUTRO TEMPO E EM OUTRO LUGAR...

A luz se estingue e todos os que aceitarem somem deixando apenas os itens mundanos para traz.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

A margem da fogueira...


Uma noite qualquer... Um grupo sentado ás margens de uma fogueira.
Um mago sentado há alguns metros do circulo de luz, com uma longa espada de duas mãos amarrada as costas e longo cajado de sorveira brava deitado sobre as penas observava a mata alheio aos outros membros do grupo e sua algazarra.
- Um cavaleiro quase nos matou – Comenta o guerreiro.
- Quantos estão escoltando a garota? – Pergunta o clérigo.
- Dois cavaleiros negros, uma dúzia de soldados a pé. – Diz o mago.
- Impossível. Não há nada que possamos fazer. – Comenta o arqueiro.
- Fico na primeira vigília, amanhã irei resgatá-la. – Diz tranquilamente o mago.
- Você não estava escutando? Não há como vencermos.  – Fala o guerreiro.
- Sim, escutei. E irei resgatá-la amanhã. Ela é minha vida.
- Romântico e tolo. Fala o clérigo.
- Não. Eu deveria morrer pouco tempo após o nascimento. Porém uma sacerdotisa vinculou a minha vida a dela como pagamento por ter me salvo. Quando ela for morrer... O golpe que deceparia sua cabeça decepará a minha, a flecha que atravessaria o seu coração atravessará o meu. Não importa onde ela esteja, onde eu esteja. E se por acaso ela estiver presa, sendo torturada o que acontecerá?... O torturador a matará duas vezes.
 O silêncio...
Cada membro do grupo começou a pensar noquê fazer quando o sol chegar...
Cada um menos o mago. Ela a odeia por ter sua vida ligada a dela, a odeia por seus pais terem morrido por ela. Por suas escolhas tolas, por seu heroísmo clichê. Por ela nunca fugir, por ela nunca se curvar... Mas acima de tudo por ele não ter opção. 

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Aprender

Como dar o que não se teve
Como se conviver quando se é
Sempre foi... Solitário,,,

Como amar...
Como deixar alguém amar?

Paz e solidão.
Silêncio e solidão
A quietude e a solidão...

Agora não mais solidão...
Agora eu me perdi...

domingo, 12 de maio de 2013

Goiânia

Finalmente em Goiânia
Se você é educado com uma mulher "Você quer comer"
Se é educado com um homem "Você quer ser comido"

Tristemente em Goiânia
O que eles chamam de metrô, é ônibus.
O que eles chamam de TREM.  É qualquer coisa que eles esqueceram o nome.
De lerdo? Eu não faço ideia mas as meninas costumam chamar os namorados assim por aqui.

Infelizmente.
Aqui você vai no parque vaca brava,
Vai beber no bar vaca louca...
E o atendimento... Prefiro não comentar.

Em resumo quem veio de São Paulo para cá...
Gosta na primeira semana, fica entediado na segunda...
E tem aspiração a fugitivo na terceira.

Não vou dizer que amava São Paulo... Mas comparar Goiânia com lá é quase como comparar Brasilia a aqui... Triste, ainda bem que fico um ano no máximo dois.


segunda-feira, 29 de abril de 2013

Irá

A calma se esvai
A irritação é evidente
Minhas asas para te proteger

O controle se vai
Difícil ter deixar lutar sem te ajudar
Difícil alguém te criticar e eu...
Calar.

A irá vem, chamas negras
Dançam em meus olhos
O ar fica gelado
E a irá dela se direciona a mim

Ela não precisa
Ela não quer ajuda

"VOCÊ SABE QUE O QUE VOCÊ FEZ FOI MUITO ERRADO!"

O errado sou eu em não aguentar vê-la lutar...

terça-feira, 2 de abril de 2013

Tempo


De voltar a terra,
De deixar o mar levar

De o fogo queimar
De lançar ao vento

Asas estendidas...
Me sinto leve
Minhas garras mau ferem o chão
Um rugido abala o céu

Estou livre
Um movimento de asas
Rasgos as nuvens

De volta ao céu noturno, de volta a busca pelo meu destino

Malas

Malas prontas
Mochila nas costas
PC na caixa..
Foi bom, Foi frio, Foi

Calor, e a estrada a minha frente
A pessoa que amo ao meu lago
Um amigo no meu passado

Boas lembranças fiz
Um futuro escrevi
Agora é tempo de caminhar
De certo modo de abandonar

quarta-feira, 27 de março de 2013

Pensamentos antes de dormir

A você meus ultimos pensamentos antes de dormir
Minha mão que busca de madrugada
Meus primeiro pensamento ao acordar


Meu olhar perdido quando sinto solidão

Meus desejos
Minhas vontades
Meu amor

Meu sorriso torto
O buraco no meu peito...
Quando perto de mim não estas...

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Escolhas

Escolha feitas
Caminhos traçados
Uma estrada dura

Um sorriso
( Não estou sozinho )
Dessa vez, sem adagas ou espadas
( Ela é minha magia )
Sem escudos ou armaduras
( Ela é minha fortaleza )

Um caminho a dois
Um caminho difícil, interessante...
Um caminho prazeroso

Novas estradas
Novas pousadas
Novas moradas, a mesma namorada
mulher, loba, bruxa, esposa...

Um mago negro... Uma bruxa cinza
Uma loba branca, um dragão que toma a forma de um lobo para correr junto de sua amada...


Dizendo Adeus

Fazer algumas escolhas é fácil
É difícil dizer...
Dizer adeus

Dizer adeus é que é triste

Deixar ir
Não olhar para traz
Ser como o vento

Não levar nada de ti
Não deixar nada de mim

Você foi parte da minha estrada, ela é meu...
Presente, futuro...
Meu tudo


Meu coração escolheu a que amo
A que me completa minha alma..

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Minha


Ela o rosto de um anjo
Os modos de uma dama
O sorriso de uma loba (definitivamente má)

As vezes a inocencia de uma menina
As vezes o poder, para destruir o mundo ao meu lado, de uma deusa
As vezes sedutora como só uma bruxa pode ser

Meu anjo
Minha dama
minha loba
minha menina
minha bruxa
MINHA DEUSA

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

O Dragão, a Anjinha e a Deusa

Ela tinha olhos de um anjo
E ele de desejo de um dragão...
Um leve toque, um beijo enebriante...

(Ela perde o controle, suas asas rasgão a fina camisola)

Ele toca o sexo dela...
Ela suspira, se entrega...
A deusa abraça, a anjinha, por traz,
Mãos percorrendo, seios, sexo, coxas, rosto, carne, sangue sua alma.

O anjo se perde, beijos e caricias
A pureza se esvai deixando em seu lugar o prazer
O medo se perde, deixando o prazer...

O dragão a penetra por traz, os dedos da deusa pela frente... Dor, prazer, vergonha, extase...

O anjo sabe...
Ama o Dragão
Ela treme, esta se apaixonando pela Deusa

Ela acorda, suada, angustiada, extasiada, olhando para um teto que não reconhece, em uma cama que não é sua... Fora um sonho, ela vai ao banheiro... Ao olhar para traz, encontra um casal na cama, o casal que tirou sua virgindade e lhe deu prazeres inimagináveis...



texto inacabado.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Incompleto



O vazio me preenche
Olhares sem direção
Vozes sem sentido

Sem sua presença não posso
Não posso me encontrar...

Tentei seguir
Como se nunca tivesse te encontrado
Eu tentei...
Viver como se nunca tivesse te conhecido..

Eu falhei...

Sem você...
Sou apenas...
Uma alma sem corpo
Um poeta sem sua musa

Uma cansão sem voz
Um silencio ensurdecedor

Sem você
Minha menina...
Sem você meu amor
Sou apenas incompleto...