segunda-feira, 20 de junho de 2016

Aprendiz de olhos verdes

Cap 02
Precisa de Revisão - Mas a preguiça agora não permite

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Apos a fuga no meio da noite a aprendiz ficou morando com a Amanda. O seu mestre disse que não tinha idade para cuidar de uma filha desse tamanho e que ela não caberia em sua casa,
Todas as tardes ele aparecia. Todas as tarde ela aprendia sobre magia, sobre controle. Sobre como fingir ser normal.
As vezes treinando com espadas com a bruxa, as vezes treinando magia com seu mestre, as vezes andando em meio a multidão sem ser notada. As vezes fingindo ser normal. O que ela odiava.
Odiava quando seu mestre a mandava conversar com pessoas. Odiava quando ele a mandava para algum prédio para que ela aparecesse na janela apos algum tempo. Odiava quando falhava pois sabia que ele só lhe ensinaria algo novo apos ela vencer o desafio anterior. Ela odiava menos quando ela mandava arrumar uma briga. Ou roubar algo sem valor mas especialmente complicado... Como o sapato daquele segurança que estava dormindo...

Um mês se passou e os três aos poucos entraram em um confortável ritmo.

Mestre - Você é fraca. Tem o pior tipo de  fraqueza; Que é ter o poder e não saber controlar. O objetivo não é matar ou aleijar. O objetivo é apenas vencer. Ferir de mais para vencer seu oponente é apenas adiar a definição da luta para mais tarde.

Para adquirir controle. A bruxa e a Aprendiz estavam lutando contra o mestre. Duas contra um. Uma luta de espadas, que já estava se prolongando por muito tempo. O mestre não atacava. Apenas se desviava e bloqueava. Seja aço ou magia... Quando finalmente as duas decidiram encerrar a luta...

O mago se vê flanqueado por duas espadachins. Uma de pele branca e olhos azuis, quimo preto simples... Com duas espadas, uma postura aparentemente relaxada. Pestes a avançar. Usando uma poderosa magia para distorcer a percepção de tempo do mago A outra, de cabelos longos, loiros com mechas azuis ,olhos verdes  eles ficam verdes sob a luz do luar vestida com um simples quimono branco, quase prateado,... Com a espada ainda embainhada. A posição clássica para desembainhar rapidamente a espada. Sua energia concentrada na sola dos pés e no braço direito.

Amanda - Estamos em maior numero, eu sou melhor espadachim e tenho uma aprendiz ao meu lado. E você o que você tem...
Mestre - Adoraria dizer um ego menor. Mas estaria mentind...

Ela adorava atacar enquanto os outros ainda falavam.. E o pior, foi ele quem a ensinou isso.
A bruxa se teleporta para o lado dele "Odeio magia de tempo". Mais rápida que seu olhar. Cortando o lugar onde ele não mais estar.
Ao recuar o mago foi tocado pela luz do luar. Um erro. Pois a magia de sua aprendiz é incrivelmente amplificada em tudo que é tocado pelo luar. Imediatamente ele sente o peso do mundo em suas costas . A aprendiz avança sacando rapidamente a espada, que acaba cortando a própria bainha. O mago gira usando o peso a mais como impulso, como força e rechaçar a aprendiz com a magia que ela mesmo lançou fazendo-a recuar vários metros com a espada trincada.

Só então as duas notam. Ele sequer sacou a espada. E usa uma bainha de ferro.

Sem tempo para respirar é atacado pelas costas pela bruxa. E o vento parece tirar o mago para dançar. Se movendo mais rápido que as espadas. Então ele sente uma explosão de movimento atas dele. E com um leve desviar deixar a aprendiz a bruxa atropelar. 
Espadas, cabelos e quimonos a voar, a esvoaçar. 

O mago solta um looongo bocejo, para disfarça  o cansaço e fingir desinteresse.

- Tchau meninas. Por hoje terminamos. Preciso de um cochilo essa pratica deu sono.

O mago se vira e sai andando lentamente.

Aprendiz - Nunca vire as costas para um bruxa.

Cada uma das espadachins arremessa uma das espadas, das quais o mago se desvia com facilidade ao se abaixar para colocar a chinela. 

Ambas sentiram-se afundando nas próprias sombras. Um intenso frio e medo. O sangue a se transformar em gelo e o desespero a lhes rodear. O mago não estava mais visível. Quando elas estavam apenas com o pescoço do lado de fora. Quando já não conseguiam mais gritar ou respirar. Percebem que na verdade uma estava a outra enforcar e não havia sombras ou nada em que afundar.  

Com um olhar ambas decidiram que aquela noite, com o mago não iriam mais brincar...

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