A Dama e o Dragão entram calmamente em um açougue clandestino. Um ambiente sinistro mesmo de dia, quem dirá as quatro da manhã. Um encontro soturno. Ambos sorriem. Um sorriso sem humor, que insinuam promessas macabras.
Lady - Você só fala, se move ou mata apenas quando eu mandar...
Dragão - Não matarei por você... Não sem uma boa desculpa legal...
O sorriso muda, mostrando algum humor com uma certa contrariedade...
Três homens nos aguardam. Me revistam, acham as armas que eu queria que eles achassem, não percebem as outras. Dois capangas e um chefe. A conversa vai mal, um soco e minha lady vai ao chão. Seu sorriso quase me faz recuar.
Odeio marginais, principalmente os que batem em mulheres... Logo logo. Meus colegas estão caçando. Caçando os outros sentinelas de nosso "amigo açougueiro"
Apos alguns minutos, uma conversa difícil, e algumas pancadas. Vem a frase, que devo admitir quase me passa despercebida.
Lady - K, agora.
Um movimento fluido, com a mão esquerda saco e uso o spray de pimenta. Três homens gritam. Se contorcem, se batem nas paredes e recebem uma bela pancada na cabeça. Me curvo e estendo a mão a minha protegida para ajudá-la a levantar. Eles gritam, por ajuda de colegas que caíram, por misericórdia, por deus, pelas mães deles. Uma pena que não precisei da colher, spray de pimenta em partes intimas foi o suficiente...
Lady - Você é muito gentil, eles ainda estão respirando.
Ofereço minha arma a ela.
Dragão - Se for seu desejo, a senhora pode corrigir esse pequeno inconveniente. Descobriu o que desejava?
Lady - Acha que eu apanhei a toa?
Dragão - Não sei. A senhora sempre teve gostos exóticos...
Com essas palavras nos encaminhamos para a saída. Para o carro. Porém durante meu movimento para entrar vem o som que me fez desmaiar... Um tiro... Dois...
Nenhum comentário:
Postar um comentário