Seus olhos
Seu sorriso
Seu cabelo ao vento bailar
Em um piscar
Estou sem peso
Indo lentamente em sua direção?
Sua silhueta pintada pelo por do sol
Em um piscar...
Meu dragão ao meu ombro rasgar
Uma loba, sua luna, a minha pena puxar
Piscar.
Sou levado para longe da luz poente
Em pleno laboratório estou a voar.
Ar, de meus pulmões escapar
Deitado no chão,
Entre a consciência e a escuridão
As lampas de emergência finalmente começão a piscar...
Trabalho em um laboratório da faculdade. Teoricamente estou lá para ninguém trabalhar com coisas perigosas sozinho, quase tudo do laboratório é potencialmente perigoso. Afinal temos motores trifásicos, eletricidade, dentre outros instrumentos corte-perfurantes. Porém em época de provas nem mesmo eu sigo as medidas de segurança. E em um piscar um fio tocou minha pele, me deu um belo choque e me fez voar. Desligou o disjuntor do prédio todo, teoricamente atrapalhando dezenas de aulas, na pratica apenas criou uma nova lenda na faculdade. Sempre demoram para notar que foi o disjuntor do prédio e não o da sala quem disparou. Seria um bom jeito de morrer, fazendo o que eu amo, onde amo estar. Bem... Magos quando vêem a luz. Costuma ser o fogo do inferno então é melhor deixar para morrer outro dia, em outro lugar...
Um comentário:
Olha.. só, um texto sem tanta subjetividade, gostei ;) Meu pai era eletrecista, e volta e meia aparecia com a ponta do dedo preta, dizem que quando uma pessoa leva muito choque fica meio torto..rsrs, mas nao tenho essa lembrança de meu pai.
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