O mago com a linda garota pela noite a sair. Uma garota com o poder de o paralisar com um olhar. Um poder que começar a deixar de incomodar. E seu coração finalmente a sorrir. Um mago feliz, com possibilidades, com incertezas, com perspectivas... Mas seu guardião taciturno e sombrio a seguir. Pois ele já imaginava o que estava por vir.
O baile melhor do que esperava. Conhecidos, sorrisos, dança. E ela ao seu lado... Mesmo que tenha dito que apenas com amigo. Mas um guardião forças a acumular, como se a tempestade estivesse prestes a chegar.
Com algumas mulheres o mago dançou. Com a olhos de jade e com outras. Talvez pela dança. Talvez por medo. Talvez porque é o que seria certo. Acima de tudo o mago deseja alguém que goste dele e não alguém que ficou com ele por não ter opção.
Então a garota com olhos de jade achou alguém. Alguém a achou. E o mago com sentimentos conflitantes ficou. A sim com outras damas ele dançou. Mas a dança que ele tanto ama, perdeu o sabor. Pois a linda garota de olhos de jade um parceiro melhor achou... Ler pensamentos pode ser uma maldição...
Dragão - Ela lhe usou para ter permissão dos avós para sair. Ela o fez gastar. Ela lhe usou para obter liberdade
Mago - Ela não mentiu
Um sorriso triste nos lábios do mago. A ira a despertar. Sentimentos caóticos, um ciumes nunca sentido antes, ódio.
Olhos de Jade - Ficamos até as 2?
Mago - Se for seu desejo?
Olhos de Jade - Onde vou dormir?
O mago pegou em seu rosto, aproximou... Ela recuou... Ela não mentiu e isso o feriu.
Mago - Onde for seu desejo.
Olhos de Jade - Se eu desejar dormir com ele?
Dor. Sangue. Angustia. Algo a quebrar.
Mago - Posso lhe deixar na casa de seus avós ou lá em casa. A decisão é sua.
Olhos de Jade - Ele já esta sendo chato. Disse que não quer dançar com ninguém mais.
Mago - A decisão é sua menina. Mas por hora dance comigo...
Uma dança com um gosto amargo, mas ainda sim uma dança...
Quando a festa acabou. Ele veio falar com ela. Ela pegou o telefone dele. Então ela escreveu o numero de telefone dela foi para outro local e pediu para alguém entregar o numero a ele. Para que ela não entregasse na frente do mago. Um ato deselegante. Um ato desnecessário.
Um dragão rugiu. Tentou dominar o corpo do mago e sobre ele avançar. Calma e tranquilamente o mago fingiu não notar. Nem ela, nem ele, nem seu dragão... E em silêncios a fúria o dominou. As luzes piscaram, como se toda a cidade tivesse apagado, como se o próprio tecido da realidade recuasse. Mesmo a lua o tentou impedir. Mesmo a lua sentiu o sofrimento de seu poeta.
Eu o amaldiçoou
Por meu nome, por minha magia, por meu sangue e por meus ossos
Pela escuridão meu abrigo
E pelo vento de nome eternamente mutável
“Sobre você cairá a fome e o fogo
Até que a sua volta ecoe a desolação
E todos os demônios da escuridão externa
Contemplem, admirados, e reconheçam
Que a vingança é obra de um mago negro.”
O dragão sente o peso do mundo em suas costas. Quase toda sua magia consumida em um instante, quase toda a magia do mago se fora... Aquele homem morreria em breve? Não mas ele chamaria a morte e a morte se negaria...
Pela noite o mago levou a dama de volta a casa. Sentimentos conflitantes. Havia risos, diversão. Ela falou a verdade. Ela não seria machucada pelo mago ou por seu dragão... Apos a porta da casa da garota se fechar. Um passo. Uma magia. incontáveis quilômetros.
O mago estava diante do mar. Se sentido fraco, sujo, enganado. Não por ela, mas por ele mesmo e isso doía...
Uma sombra apareceu atras do mago. Seu dragão com a mesma aparência do mago e com uma enorme espada apontada para o mago.
Dragão - Você amaldiçoou alguém. Não lutou pela garota que dizia querer e agora esta assim patético, não merece ser o dono desse corpo. Lute.
Mago - Meu corpo é seu. O preço é... Esqueça apenas destrua minha alma e faça o que desejar. Pois hoje sou ruína. Não sou digno de meu poder e minha magia. Não me arrependo, não me envergonho. Mas estou exausto. Eu não posso morrer. Mas minha alma ainda pode ser destruída. Estou muito cansado velho amigo. Apague a existência da minha alma. Garanta que eu nunca mais renasça. Não para o inferno, ou para o céu. Não para a vastidão de almas perdidas. Apenas apague a minha existência...
O mago anda em direção ao dragão, a enorme espada machuca o pescoço e ele avança.
Dragão - Não há honra em destruir um louco.
Mago - Não há honra em nossos caminhos perdidos.
O mago novamente cai. Inconsciente. A maldição cobra seu preço novamente.
Um carro em alta velocidade atropela um certo dançarino. Ele nunca mais andará. Nunca mais dançará. Mas sobreviverá. A ele a morte chamará. Pois até sua morte a dor como fogo queimará e nada mundano poderá o livrar...
2 comentários:
Infelizmente, não queria ter lido isso, espero q seja uma ficçao, com pequeno fundo de verdade, mas que as verdades sejam aa palavras doces, nao o mal gratuito desejado a outra pessoa por pouca coisa..
Se esse fosse um blogger de heróis não teria um dragão como capa nem um mago negro como personagem principal. Sim eu lancei uma maldição. E paguei caro por isso.
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