Quando de todos me afastar
Mentiras e injurias espalhar
Todas as vozes calar
E para os amigos, as costas virar
Tudo abandonar
O coração novamente fechar
E no silêncio me abrigar
Agora
sozinho
em silêncio
no escurido
meu lugar...
reencontrar...
sábado, 10 de dezembro de 2016
quarta-feira, 30 de novembro de 2016
O mago e a dançarina Fim
Apos meses sem se ver. O mago negro caminha suavemente até a dançarina que guardava a porta do santuário. O clima tenso. O sorriso arrogante dele. As lágrimas de fúria dela.
A mão da dançarina se move como um borrão e acerta o rosto do mago.
O sorriso fica mais largo. Como um predador se divertindo, sendo cruel com a presa.
Mago - Porque eu queia seu ódio ou seu desprezo, porque eu precisava do seu silêncio. Porque eu tinha de destruir o que sentia por mim... Poque eu não sou seu protetor, seu segurança, seu amigo. Não sou quem vai te escutar ou me importar.
Dançarina - Seu idiota. Você poderia apenas ter ido embora, não precisava me magoar. Machucar nossos amigos. Arriscar meu emprego. Você me deve desculpas!
Mago - Você pode dizer que não me chamaria? Que não haveria um próximo evento, uma próxima musica. Mais uma dança? Não menina. Eu fiz o que fiz por meus motivos egoístas. Por meus objetivos, e meus caminhos. Só meus objetivos importavam, só eles importam. Não preciso de um coração mudando meu caminho, não preciso de você mudando meu destino.
Dançarina - O que fez foi errado!
Mago - Eu nunca disse que eu prestava.
Outro tapa.
O mago entra no santuário sorrindo. Ele trancou seu coração. Ele deixou de se importar. Com os outros, com sua dançarina, com seu coração...
terça-feira, 29 de novembro de 2016
Mais uma vez
Mais uma vez
Tudo
Todos afastar
Mais uma vez
Todos
Descartar
Mais uma vez
O meu passado queimar
Para traz não mais olhar
Para você. Nunca mais voltar...
Tudo
Todos afastar
Mais uma vez
Todos
Descartar
Mais uma vez
O meu passado queimar
Para traz não mais olhar
Para você. Nunca mais voltar...
domingo, 20 de novembro de 2016
Cansado
Nos fomos assim
Não, nos somos assim
Será que sempre será assim?
Nos aproximamos
Eu me encanto
Com seu sorriso de menina
Seus olhos de mulher
Então
Nos Brigamos
Nos Fugimos
E novamente voltamos
Mas hoje estou cansado
De meias palavras
Meias verdades
De esconder sentimentos
De não revelar pensamentos
Hoje estou cansado
Não, nos somos assim
Será que sempre será assim?
Nos aproximamos
Eu me encanto
Com seu sorriso de menina
Seus olhos de mulher
Então
Nos Brigamos
Nos Fugimos
E novamente voltamos
Mas hoje estou cansado
De meias palavras
Meias verdades
De esconder sentimentos
De não revelar pensamentos
Hoje estou cansado
terça-feira, 15 de novembro de 2016
Quando se ama
Quando se
ama
Seu bom
senso
Seu orgulho
Tudo se
deixa de lado
Quando se ama
E mesmo
assim, para se mesmo, mentir
Para longe
de ti ir.
Quando se
ama
Não se
consegue esquecer
Mesmo se
escondendo
Mesmo
tentando
Mesmo
querendo
Quando se
ama,
Quando a
verdade se faz presente
Quando
finalmente eu consigo ver...
Que
Seu perfume
é meu ar
Seu sorriso
minha luz
E seus olhos
meu destino
Perdi
Ah eu gosto
de ti.(?)
Mais que um
querer.
Bem mais que
quero admitir
Ah eu sei
É insensatez
Eu tentarei
fugir
Eu tentarei
correr
Atrás de meu
orgulho, me esconder.
Mas eu sei.
Infelizmente
Felizmente
Eu sei
Mas no
momento em que ti vi
Meu coração
Meu juízo
Minha paz e
minha razão
Perdi
segunda-feira, 14 de novembro de 2016
Cansado
Estou cansado
De lutar
De calar
De não falar
De dançar
Mas não poder te beijar
De te abraçar
Mas ter de me controlar
Estou cansado
De ser seu amigo
Seu ouvido
De ser simplesmente,
absolutamente seu...
Cansado
Foi?:
Foi melhor assim
Finalmente você
Longe de mim
A escolha pelo mal menor
A escolha de um coração ferido
A escolha pela solidão maior
A escolha de um coração partido
Carrego comigo teu silêncio
Carrego a lembrança insuportavel
Da nosso ultimo dançar
Carrego comigo, o que o tempo deve apagar
Tem que apagar
Carrego minhas palavras crueis
Carrego a dor que causei
A imagem dos nossos coração que despedacei
Finalmente você
Longe de mim
A escolha pelo mal menor
A escolha de um coração ferido
A escolha pela solidão maior
A escolha de um coração partido
Carrego comigo teu silêncio
Carrego a lembrança insuportavel
Da nosso ultimo dançar
Carrego comigo, o que o tempo deve apagar
Tem que apagar
Carrego minhas palavras crueis
Carrego a dor que causei
A imagem dos nossos coração que despedacei
Pulsando em meu peito
As vezes uma musica lhe envolve.
As vezes um seu coração bate no ritmo da percussão.
As vezes só fechamos os olhos e nos deixamos levar...
As vezes um seu coração bate no ritmo da percussão.
As vezes só fechamos os olhos e nos deixamos levar...
As vezes não queremos que a musica termine
As vezes deixamos de existir enquanto bailamos
Somos notas perdidas no salão
Somos o pulsar da percussão
As vezes deixamos de existir enquanto bailamos
Somos notas perdidas no salão
Somos o pulsar da percussão
As vezes
Nosso corpo fala durante o dançar
As vezes
Mesmo falando o contrario
Mesmo escondendo os sentimentos
Mesmo negando
Nosso corpo fala durante o dançar
As vezes
Mesmo falando o contrario
Mesmo escondendo os sentimentos
Mesmo negando
Simplesmente nos entregamos
Nos perdemos
Sentimos o coração da amada pulsando em nosso peito
Sentimos a musica nos levar.
Nos perdemos
Sentimos o coração da amada pulsando em nosso peito
Sentimos a musica nos levar.
domingo, 13 de novembro de 2016
O mago e a dançarina (Fim?)
Ela - Por que fez isso?
Ele - Porque eu quis. Porque eu não me importo mais. (Porque eu te amo, mas não falarei mais)
Ela - O que você fez foi errado!
Ele - Eu sei. Sim foi errado. (Mas faria de novo)
Ela - Você me magoou.
Ele - Eu não me importo mais. Você estava com outro. ( Doi em mim, mas tenho de te afastar)
Ela - Eu nunca lhe dei esperanças. Eu nunca dei a entender que te queria.
Ele - E eu não me importo mais (Não quero mais ouvir você dizendo não)
Ela - Não vai mesmo pedir desculpas?
Ele - Não. Eu fiz o que desejei fazer. Não peço desculpas quando faço o que desejo. Mesmo que seja errado
Mesmo que magoe, mesmo que seja o que é certo a fazer. (Nunca mais falará que é minha amiga e isso é bom)
Ela - Não se importa mais com o que eu sinto? Não se importa mais com o que nenhum que esta aqui sente?
Ele - Não! Eu não me importo (Nem mesmo com o que eu sinto)
Ela - Por que ainda falo contigo se você não se importa!
Ele - Por que você é burra! (Algo quebrando em minha mente, em meu peito)
Ela levanta e sai.
Ele deita no chão e ... silenciosamente.
Porque doe menos quando não ti vejo.
Dói menos quando não nos falamos.
Dói menos quando não escuto você dizendo não
Nunca mais me chamará de amigo
(Odeio quando o faz)
Nunca mais dançar juntos
(Odeio ainda mais por não poder te beijar)
Amizade não é o bastante
Com a distância o tempo
poderá apagar
Os sentimentos que esse coração não quer calar...
quarta-feira, 9 de novembro de 2016
Não vê
As vezes é assim
A menina olha e não vê
A menina olha e finge não ver
As vezes é assim
Quando desistimos
Ela lhe chama
Quando vamos em bora
Ela lhe chama para dançar.
Para mais uma vez tentar
Para mais uma vez fracassar
Para mias uma vez...
Ela não lhe ver.
A menina olha e não vê
A menina olha e finge não ver
As vezes é assim
Quando desistimos
Ela lhe chama
Quando vamos em bora
Ela lhe chama para dançar.
Para mais uma vez tentar
Para mais uma vez fracassar
Para mias uma vez...
Ela não lhe ver.
Dama de olhos castanhos
Pela noite ele a encontrou
A mão estirou
E o convite, silencioso, ela aceitou
De olhos castanhos
Um sorriso tímido
A mais linda dama, ele achou
A afinidade aconteceu
Coisa assim a ele
Nunca se deu
Quando se mergulha em um abraço
Quando se dança a musica do mar
Quando se segue o ritmo do vento
E a melodia do luar
A mão estirou
E o convite, silencioso, ela aceitou
De olhos castanhos
Um sorriso tímido
A mais linda dama, ele achou
A afinidade aconteceu
Coisa assim a ele
Nunca se deu
Quando se mergulha em um abraço
Quando se dança a musica do mar
Quando se segue o ritmo do vento
E a melodia do luar
sexta-feira, 4 de novembro de 2016
Em noites assim...
Em noites assim
O vento me chama
A noite me clama
Em noites assim
Eu busco a solidão de teu olhar
A quietude do seu sorriso
O calor dos nossos corações
Em noites assim
Em que ando sem destino
Em noites que vago por descaminhos
Sempre te encontro em meu caminho
Em noites assim
Que o certo é de ti fugir
Em que para mim, não posso mais mentir...
Não posso mais ficar longe de ti
terça-feira, 1 de novembro de 2016
As vezes
As vezes com o vendo vou dançar
Deixando ele pelas curvas do destino
Me guiar.
As vezes eu fecho os olhos
E me deixo, pelo som do mar, levar.
E as coisas acontecem naturalmente
Tão suavemente que não é possível evitar
As vezes é assim
Seus olhos escuros e os meus
Seu sorriso cálido e o meu
Seu rosto no meu
Meu corpo no seu...
Deixando ele pelas curvas do destino
Me guiar.
As vezes eu fecho os olhos
E me deixo, pelo som do mar, levar.
E as coisas acontecem naturalmente
Tão suavemente que não é possível evitar
As vezes é assim
Seus olhos escuros e os meus
Seu sorriso cálido e o meu
Seu rosto no meu
Meu corpo no seu...
domingo, 30 de outubro de 2016
Quando
Quando o vento cala
O tempo fala
O mundo para
Quando tudo que quero ouvir
É sua voz
Quando tudo que desejo a minha frente
São seus olhos
Quando meu único destino
São seus braços
Quando apenas seu corpo
Pode me aquecer
Quando o braço arrepia
Quando o olho brilha
Quando sozinho para casa, essa noite.
Não irei volta...
O tempo fala
O mundo para
Quando tudo que quero ouvir
É sua voz
Quando tudo que desejo a minha frente
São seus olhos
Quando meu único destino
São seus braços
Quando apenas seu corpo
Pode me aquecer
Quando o braço arrepia
Quando o olho brilha
Quando sozinho para casa, essa noite.
Não irei volta...
quarta-feira, 26 de outubro de 2016
Correndo
Preciso correr
Tenho de esquecer
No vento me perder
As lembranças me perseguem
Sentimentos me seguem
A dor me consome
Sou teimoso de mais
para cair
Burro demais para desistir
Estupido de mais para em frente seguir...
Tenho de esquecer
No vento me perder
As lembranças me perseguem
Sentimentos me seguem
A dor me consome
Sou teimoso de mais
para cair
Burro demais para desistir
Estupido de mais para em frente seguir...
Perdi
Tão doce foi dançar
Suave seu teu abraçar
Delicado o nosso bailar
Nos dançamos sob a luz desse luar
Mas o desejo a nos consumir
Ah... O desejo, a você tenho de ir
Mas nos braços de outro homem te vi
Meu coração
E minha razão acabou por se parti
Hoje. Meus sentimentos
São confusos e desconexos
Ainda te desejo
Em meu coração
Em em minha alma
Porém, não mais em meu destino...
Suave seu teu abraçar
Delicado o nosso bailar
Nos dançamos sob a luz desse luar
Mas o desejo a nos consumir
Ah... O desejo, a você tenho de ir
Mas nos braços de outro homem te vi
Meu coração
E minha razão acabou por se parti
Hoje. Meus sentimentos
São confusos e desconexos
Ainda te desejo
Em meu coração
Em em minha alma
Porém, não mais em meu destino...
segunda-feira, 24 de outubro de 2016
Insisto
Ao som da musica do vento me perdi
Pela canção do silêncio vaguei
Na escuridão me afoguei
Nos ebreis prazeres me joguei
O coação tranquei
Mas em sua direção, navamente
caminheir
É sempre assim
Nas noites que me embriguei
Eu insisto em fingir
Insisto em mentir
Me iludir.
Que eu nao amo mais você
Pela canção do silêncio vaguei
Na escuridão me afoguei
Nos ebreis prazeres me joguei
O coação tranquei
Mas em sua direção, navamente
caminheir
É sempre assim
Nas noites que me embriguei
Eu insisto em fingir
Insisto em mentir
Me iludir.
Que eu nao amo mais você
domingo, 23 de outubro de 2016
C
Por que?
Do seu beijo
Não posso esquecer
Por que
Quando fecho olhos
Com ele
Não consigo parar de te ver
Por que
Eu tinha de aceitar
Por que
Eu tinha de estar lá
Por que...
Eu tinha de tentar
Por que minhas ilusões eu tinha de quebrar
Por que sua imagem eu tinha de despedaçar
Por que? Eu sabia. Mesmo assim POR QUÊ?
A dor a me consumir
Só quero fazer a dor sumir
Esquecer seus olhos fechado
O toque de seu corpo
O cheiro da sua pele...
Do seu beijo
Não posso esquecer
Por que
Quando fecho olhos
Com ele
Não consigo parar de te ver
Por que
Eu tinha de aceitar
Por que
Eu tinha de estar lá
Por que...
Eu tinha de tentar
Por que minhas ilusões eu tinha de quebrar
Por que sua imagem eu tinha de despedaçar
Por que? Eu sabia. Mesmo assim POR QUÊ?
A dor a me consumir
Só quero fazer a dor sumir
Esquecer seus olhos fechado
O toque de seu corpo
O cheiro da sua pele...
domingo, 16 de outubro de 2016
Minha paz contigo levar
As vezes, quando caminho pela noite encontro dançarinas especiais. Quando um abraço é bastante para saber que será inesquecível....
Quando nosso abraço aconteceu
Quando meu rosto encontrou o seu
Quando teu corpo
Colou no meu
Quando seu coração
Tocou no mesmo, compasso do meu
Quando dois corpos
Como um se moveu
Tudo ao nosso redor desapareceu
Seu perfume
É meu ar
Sua boca
Meu destino
Sua pele
A extensão da minha
Seus olhos.
O reflexo da minha alma...
Quando nosso abraço aconteceu
Quando meu rosto encontrou o seu
Quando teu corpo
Colou no meu
Quando seu coração
Tocou no mesmo, compasso do meu
Quando dois corpos
Como um se moveu
Tudo ao nosso redor desapareceu
Seu perfume
É meu ar
Sua boca
Meu destino
Sua pele
A extensão da minha
Seus olhos.
O reflexo da minha alma...
sexta-feira, 30 de setembro de 2016
Moleca com o sorriso de mulher...
Graciosa ao andar
Sincera ao falar
Como o vento bailar
Com os olhos de menina
O sorriso de mulher
Uma palavra gentil
Um gesto que impõe o silêncio
Um coração delicado
Um olhar determinado
Uma presença que não se pode ignorar
Às vezes tristeza
Normalmente alegria
Vez ou outra professora
Sempre. Uma moleca que alegra meu coração ao comigo dançar...
Sincera ao falar
Como o vento bailar
Com os olhos de menina
O sorriso de mulher
Uma palavra gentil
Um gesto que impõe o silêncio
Um coração delicado
Um olhar determinado
Uma presença que não se pode ignorar
Às vezes tristeza
Normalmente alegria
Vez ou outra professora
Sempre. Uma moleca que alegra meu coração ao comigo dançar...
quarta-feira, 28 de setembro de 2016
Teu sorriso
Carrego comigo
Um sorriso
Um sorriso teu
Mas que hoje é tão meu...
Um sorriso, que você me deu...
Que não alcança os olhos
Que esconde palavras
Que cala o coração
Um sorriso, que eu roubei...
De quem não deseja mais falar
De quem invisível deseja passar...
Um sorriso que se pergunta
Qual o sentido das palavras
Quando com outro...
Você deseja estar...
Quanto tudo perde o significar
Quando não há mais nada a falar
domingo, 25 de setembro de 2016
Sonhos Quebrados
É fascinante o seu dançar
Me faz... Perder a capacidade de pensar...
Insone pela noite a me levar
Já não consigo os olhos fechar...
Mesmo assim
Você estar
A me fazer, acordado, sonhar...
É estranho como suas palavras
Fazem meu sonhos, contigo, se quebrar
As sombras estão
Meu coração levar
É tirsite... a noite esta acabando
Mas o silêncio é minha morada
Você não deseja me ouvir
Eu não irei, de novo, falar...
Estou despedaçado
Ao ver meu amor...
Ao ver outro...
Outro, para sua casa, te levar...
Me faz... Perder a capacidade de pensar...
Insone pela noite a me levar
Já não consigo os olhos fechar...
Mesmo assim
Você estar
A me fazer, acordado, sonhar...
É estranho como suas palavras
Fazem meu sonhos, contigo, se quebrar
As sombras estão
Meu coração levar
É tirsite... a noite esta acabando
Mas o silêncio é minha morada
Você não deseja me ouvir
Eu não irei, de novo, falar...
Estou despedaçado
Ao ver meu amor...
Ao ver outro...
Outro, para sua casa, te levar...
quinta-feira, 22 de setembro de 2016
Sozinho
Eu tentei
Eu fingi
Eu falhei
Eu tentei ser humano
Eu fingi que me importava
Eu falhei esconder minha selvageria
Eu prefiro a solidão
O silêncio
É Minha morada
E minha companheira é a escuridão
Não tenho amigos
Ou inimigos
Alguns aliados, temporarios
Outros adversários, esporadicos
Que mudam com a maré
Eu navego ao sabor do vento
Sem rumo, sem me importar mais com o tempo
Eu fingi
Eu falhei
Eu tentei ser humano
Eu fingi que me importava
Eu falhei esconder minha selvageria
Eu prefiro a solidão
O silêncio
É Minha morada
E minha companheira é a escuridão
Não tenho amigos
Ou inimigos
Alguns aliados, temporarios
Outros adversários, esporadicos
Que mudam com a maré
Eu navego ao sabor do vento
Sem rumo, sem me importar mais com o tempo
Circulo de Aço Negro
Dois magos decidiram tentar a sorte no bar
mais pé sujo da cidade. O lendário Pé de Troll.
Pé sujo. Um bar, boteco ou algo assim com
cara de sujo, e esse tinha cara de sujo e acabado. Provavelmente o local das
ultimas palavras de algum desafortunado. Olhando do lado de fora parece que a
qualquer momento sairia alguém semimorto ou morto-vivo do bar. O dono era um
Troll de apenas um olho só, com um dos braços de madeira mais negra que a noite,
tinha varias cicatrizes de queimadura e um enorme machado de lamina dupla nas
costas... Isso ajudava muito a cara do lugar. Mas a cerveja era barata e isso
era tudo que importava essa noite.
Ao entrar a
surpresa. O lugar cabia umas 100 pessoas, mas tinha umas 200 garotas, lindas,
de todas das universidades ou dos colégios próximos. Trinta rapazes dentro e
muitos e muitos do lado de fora, conversando e bebendo. O Troll atendia a todos
com um grande sorriso, mas impedia alguns rapazes de entrar. As canecas voavam
sozinhas, ou melhor eram regidas por duas damas, uma de manto verde que ficava
na penumbra, como se observando o salão e uma jovem...
O
mago negro havia sido paralisado por uma feiticeira ruiva baixinha. Que encantava
canecas de cerveja.
Mago de Metal: Meu amigo você gosta de
viver perigosamente...
O mago negro continuava
distraidamente olhando para uma das feiticeiras garçonetes. Era ruiva, cabelos
longos, um vestido menor que minha vergonha e um sorriso mais provocante que
meu mal humor.
Mago Negro: Não
fiz nada ainda. E porque diabos tem uma arvore no meio da taverna?
Mago de Metal:
Porque a esposa do troll é uma dríade. Nunca ouviu falar da lenda do Troll
obstinado e da Driade raivosa? Bem se eu fosse você leria aquilo.
Uma cerveja = 12
reais.
Uma cerveja, por
favor, = 6 reais.
Boa noite, por
favor, uma cerveja = 1 real.
Mago Negro: Ele é
um piadista? Com aquela cara, quem diria... A esposa dele é uma dríade?
Mago de Metal: Não, acho que ele não sabe
o que é uma piada mesmo que ela o mordesse. E sim a esposa dele é uma dríade. O
bar foi construído ao redor da arvore. Na verdade foi construído para
protegê-la. E eu falei para ler o que estava escrito abaixo.
Não mecha com as garotas ou será banido
Não abra livros ou será banido
Não use magia ou será banido
Não mexa com Dina, ou será espancado, esquartejado,
picado, estuprado, queimado e enforcado. E devolvido a sua família. Afinal somo
civilizados!!!!!
Mago Negro: Quem é Nina?
Mago de Metal: A filha dele.
Reza a lenda que um dia um Troll se
apaixonou por uma dríade. A rainha da floresta. Antiga, sábia. A arvore dela
era a maior da floresta, uns cinquenta andares ou mais. Antiga, nobre. A alma da
floresta. Não havia dríade mais forte. E logicamente ela dispensou. A dríade
era mais antiga que o mais remoto dos antepassados do Troll.
Ele voltou no outro dia, e no outro, e no
outro e assim por anos e anos, mais anos que a vida dos tolos humanos, sempre
ao amanhecer. Dizem que ela dava uma fora diferente nele a cada dia. Todos
conheciam a história e os espíritos, animais, insetos vinham apreciar. Sempre
uma resposta diferente, sempre um não! Dizem que sempre uma poesia.
Então os homens chegaram à orla da
floresta. Com presentes para as fadas, com oferendas aos deuses, com truques e sortilégios.
O Troll liderou seus irmãos. Prepararam as armas e esperaram. Mesmo assim todos
os dias ele vinha. Todo amanhecer uma nova poesia. Um novo não. Mesmo quando
eles mostraram sua face maligna, mesmo quando a guerra iniciou.
Aquele Troll, não era o maior, não era o
mais forte, e mesmo assim era o primeiro a matar e o ultimo a recuar. Ele
lutava contra exércitos, contra magos e cavaleiros. Ele lutou liderando seus
irmãos. Ele lutou quando os espíritos recuaram, ele lutou quando os Trolls
desistiram e no fim ele lutou sozinho. Mais calma já chego lá.
Nos anos finais daquela guerra apenas díades,
que ligadas as suas arvores não poderiam fugir, apenas deuses que mesmo fracos
estavam ligados aos seus rios, seus bosques, ficaram ao seu lado.
Um dia a floresta pegou fogo, o maior dos incêndios.
E o Troll ficou correndo até o rio e trazendo água. Trolls temem o fogo, mais
que vampiros temem a luz. E mesmo assim ele voltou e defendeu a arvore de sua
amada do fogo. No fim ele estava quase morto, ele tinha pegado fogo e
desesperado ainda levava água para sua deusa. Mesmo perdendo um olho, mesmo
quando seu braço caiu, mesmo quando estava se arrastando com todo seu corpo coberto
pelo fogo, ele ainda se preocupava apenas com a dríade. O deus do rio vendo tal
cena usou de seus últimos poderes e lhe concedeu um desejo. E nosso simpático dono
desejou salvar a arvore. De toda aquela imensa floresta, Apenas essa arvore
sobreviveu aquele incêndio. Dizem. Veja bem. Dizem que a arvore andou. Digo A dríade
não poderia se distanciar de sua arvore, então ela fez a arvore andar para
salvar aquele pé fedorento.
Levou anos para nosso amigo acordar. E ela
o cuidou e continuou declamando poesias a cada amanhecer. Ele estava bem mais
para lá que para cá e não se engane fogo é uma das poucas coisas que machucam
Trolls.
Perto da arvore começou a surgir uma cidade e
o Troll finalmente acordou. A dríade, como se nada tivesse acontecido,
continuou a declamar poesias ao amanhecer e dizer não e, além disso, o expulsou
de sua clareira, como não havia mais
floresta era uma clareira bem grande. Ele continuou a vim todos os dias, a cada
e todo amanhecer. Quando os humanos quiseram derrubar a arvore o Troll negociou
com eles e se tornou proprietário dessa terra e defensor da cidade. O grande herói
dos espíritos tornou-se um vil mercenário. Ele traiu os espíritos, traiu sua
honra, ele traiu seus irmãos, ele traiu até mesmo a sua dríade que o odiou. Ele
traiu a todos para salva-la.
Te amar é
trair a tudo que me cerca... A todos que me amam
Mais não te
amar. Não te amar é trair a mim mesmo
A cidade cresceu e chegou até as terras do
Troll. E uma tenebrosa doença estava preste a vencer nossa dríade...
Um dia ela notou que o esperava a todo
amanhecer. Não havia mais arvores mais florestas, ou animais, sequer espíritos.
Todos seus súditos, amigos, conhecidos se foram, fugiram ou morreram, mas
aquele maldito teimoso Troll, continuava e até onde o vento lhe contou, para
outra, nesses mil anos, ele nunca olhou... E ela passou a espera-lo. Um dia ela
disse que queria a musica e a vida uma ultima vez. Que em breve a tristeza a
levaria para junto de seus entes. Que a tristeza a estava matando... Que em
breve ela o abandonaria.
O Troll. Pensou. E pensou. E com um
machado voltou.
Mago de Metal: Sim. Trolls costumam pensar
com o machado.
Um machado e muitos magos. Ela aceitou o
destino. Ser morta por aquele que por eras a amou. Não era um modo tão ruim de
morrer...
Eles cortaram muitos galhos. Arraçaram
muitas folhas deram formas aos galhos mortos, moldaram a madeira. E aos poucos
onde havia uma imensa arvore quase morta, surgiu uma taberna completamente feita
de madeira e folhas. Em seu centro havia uma arvore, bem menor, ainda sim uns cinco
andares. Uma taberna. O pé de Troll. Teve até casamento na inauguração.
Mago Negro: Por que pé de Troll?
De repente, como que para responder a
pergunta um mago é expulso da taberna e recebe um pé na bunda.
Mago de Metal: Mesmo com aquele machado ele
usa o pé. A esposa dele não gosta de sangue.
Mago Negro: Então a ruivinha?
Mago de Metal: Meio dríade meio Troll...!
E se chama Dina
O Mago negro se levanta e vai em direção a
Mago de Metal: O que diabos vai fazer?
Mago Negro: Ser espancado, esquartejado, picado,
estuprado, queimado e enforcado. Depois devolvido a minha família. Afinal os
donos são civilizados!!!!!
quarta-feira, 14 de setembro de 2016
Fúria e Paixão
(O Vadio olhou para a menina que ele, erroneamente, considerava ingênua.
Dança comigo? Esquece a aula, as pessoas ao nosso redor... Apenas dança comigo)
Dança comigo? Esquece a aula, as pessoas ao nosso redor... Apenas dança comigo)
Maliciosamente, ela sorriu.
O abraçou
A ele seu corpo se moldou
O abraçou
A ele seu corpo se moldou
Quando o acorde começou
Junto a ele.
Ela ondulou, rebolou...
Junto a ele.
Ela ondulou, rebolou...
Então a batida os despertou
Rápidos como a fúria
Insensatos como a paixão
Fortes como o mar
Insensatos como a paixão
Fortes como o mar
Dançando para esquecer
Para se perder
Para deixar de ser
Para se perder
Para deixar de ser
Movimentos violentos
Precisos
Intensos
Precisos
Intensos
Sorrisos loucos
Movimentos insanos
Movimentos insanos
Giros que desejam
O vento, nela, despertar
Abraços que desejam, nele.
Fazer o sangue jorrar...
O vento, nela, despertar
Abraços que desejam, nele.
Fazer o sangue jorrar...
Ao final da dança. Ela fugiu. Levando em seu corpo marcas das digitais dele e um sorriso. Deixando nas costas dele, marcas das unhas dela e mais duvidas do que antes de com ela dançar.
domingo, 11 de setembro de 2016
Solidão no Salão
Alguns se
afogam na bebida, outros mergulham no salão.
A loira
Ela, técnica e sensualidade.
Com os cavalheiros de muitas dançou
Outras damas irritou.
Encantar, ela, tentou e falhou.
Sem notar.
Em sua ânsia de espetacularmente dançar.
Muitos ela afastou.
E novamente sozinha para casa voltou
O dançarino
Sentado, ficar ele tentou.
Mas para dançar muitas damas o chamou.
Mesmo triste ele bailou
Sem brilho, mas tecendo sorrisos nas damas, ele dançou.
A menina de vestido preto
Triste e solitária, ficar, tentou.
Mas a maré de convites do salão não deixou
Infelizmente, sua tristeza, a dança contagiou.
Mesmo assim.
No oceano do salão ela se jogou...
Um anjo de cabelos curtos
Pelo salão.
Com seus dançar encantou
Mas olhos tristes
Seu sorriso não ocultou.
A menina de óculos
O peso do mundo, para o salão carregou.
Cansada, exausta, desanimada...
Mesmo assim ela foi.
Mesmo assim ela tentou
Mesmo recusando convites
Mesmo abandonando cavalheiros no salão
Mesmo que para fugir
Mesmo que para esquecer
Mesmo assim na dança, ela se refugiou...
Somos dançarinos
As vezes divididos
As vezes distraídos
Dançaremos para esquecer.
As vezes por inteiro
As vezes distraídos
Dançaremos para esquecer.
As vezes por inteiro
Dançaremos para viver
Dançarino sem coração
Ele se
preparou
E antes de
sair
O coração em
uma caixa, escura, colocou.
A musica,
não teve sabor.
A dança, não
o encantou.
Em seus
olhos
O sorriso
não chegou
Ah mas, A
dor não o alcançou.
O rosto dela,
mesmo a sua frente.
Ele não enxergou.
A voz dela não
o alcançou
Com muitas
ele dançou
Ele foi técnica,
falha.
Ele foi
sorriso, sem brilho.
Ele foi abraço,
solitário...
A única dama
que ele tanto queria
Para bailar
não chamou
A única dama
que ele desejou
Como seu
coração ele ignorou....
Como sabendo
da tristeza de seu filho
Ao final do
baile.
A noite, todas
as luzes da cidade, apagou
E pela escuridão
Sozinho ele
vagou...
quarta-feira, 7 de setembro de 2016
Estarei Lá
Estarei lá menina
Quando de mim precisar
Quando a dor lhe subjugar
Quando a tempestade chegar
Estarei, linda menina
Quando lágrimas derramar
Quando a tristeza chegar
Sozinha não mais estará
Estarei, meu bem.
Quando o sorriso, seu olhos, alcançar
Quando seu coração curar
Quando quiser, comigo, dançar
Estarei enquanto
Quanto ao meu lado quiser estar...
Quanto com este poeta desejar caminhar...
Quando de mim precisar
Quando a dor lhe subjugar
Quando a tempestade chegar
Estarei, linda menina
Quando lágrimas derramar
Quando a tristeza chegar
Sozinha não mais estará
Estarei, meu bem.
Quando o sorriso, seu olhos, alcançar
Quando seu coração curar
Quando quiser, comigo, dançar
Estarei enquanto
Quanto ao meu lado quiser estar...
Quanto com este poeta desejar caminhar...
domingo, 4 de setembro de 2016
Menina a me encantar...
Doce menina
Que com o riso
Consegue me encantar
Fez minhas defesas baixar
Consegue me encantar
Fez minhas defesas baixar
Inocente menina
Como a vida conseguiu colocar?
Tanta a dor em seu olhar?
Linda menina
Que com o sorriso
Tenta disfarçar, toda tristeza
Que consigo está a carregar
Que me faz
Querer em meu colo, te colocar.
Te abraçar
Todo o mal de você afastar
E as feridas
De seu coração curar...
Avisos para não escutar...
"Não estou interessada"
Ela o avisou
E ele nem sequer escutou
Seu coração com conselhos, não se importou
E ele nem sequer escutou
Seu coração com conselhos, não se importou
E ao lado dessa menina
O poeta caminhou
Ah, a gentil menina, ele encantou
O poeta caminhou
Ah, a gentil menina, ele encantou
Por essa linda menina
O vaziu em seu peito findou
E de seu silêncio e escuridão.
Ela o salvou.
O vaziu em seu peito findou
E de seu silêncio e escuridão.
Ela o salvou.
Talvez amanhã
Seu coração seja quebrado
Talvez amanhã
Sua alma seja solidão
Seu coração seja quebrado
Talvez amanhã
Sua alma seja solidão
Mas por essa noite.
Tudo que exite
É uma bailarina
E um poeta
Dançando de olhos fechados no sob a luz do luar...
Tudo que exite
É uma bailarina
E um poeta
Dançando de olhos fechados no sob a luz do luar...
Eu sei
Eu conheço seus defeitos
E você me mostrou seu encanto.
Sim. Eu sei que, um não, você me dirá
E você me mostrou seu encanto.
Sim. Eu sei que, um não, você me dirá
Sim eu sei que seu sorriso é apenas simpatia
Sei que não será fácil te encantar
Sei que um coração machucado
Esta a carregar...
Sei que não será fácil te encantar
Sei que um coração machucado
Esta a carregar...
E mesmo assim sei
Que quando você estar em um local
Não consigo, sua beleza, ignorar.
Mesmo preferindo o silêncio
Não consigo esperar por novamente.
Sua melodiosa voz escutar.
E sei que quando, com seu sorriso triste, estar...
Simplesmente preciso de te abraçar....
Que quando você estar em um local
Não consigo, sua beleza, ignorar.
Mesmo preferindo o silêncio
Não consigo esperar por novamente.
Sua melodiosa voz escutar.
E sei que quando, com seu sorriso triste, estar...
Simplesmente preciso de te abraçar....
E que essa noite.
Sozinho e sem rumo
Vou, novamente, caminhar...
Sozinho e sem rumo
Vou, novamente, caminhar...
sábado, 3 de setembro de 2016
Valer a pena...
"Não estou interessada"
Ela o avisou
E ele nem sequer escutou
Seu coração com conselhos, não se importou
E ao lado dessa menina
O poeta caminhou
Ah, a gentil menina, ele encantou
Por essa linda menina
O vaziu em seu peito findou
E de seu silêncio e escuridão.
Ela o salvou.
Talvez amanhã
Seu coração seja hiato
Talvez amanhã
Sua alma seja solidão
Mas por essa noite.
Tudo que exite
É uma bailarina
E um poeta
Dançando de olhos fechados no sob a luz do luar...
Ela o avisou
E ele nem sequer escutou
Seu coração com conselhos, não se importou
E ao lado dessa menina
O poeta caminhou
Ah, a gentil menina, ele encantou
Por essa linda menina
O vaziu em seu peito findou
E de seu silêncio e escuridão.
Ela o salvou.
Talvez amanhã
Seu coração seja hiato
Talvez amanhã
Sua alma seja solidão
Mas por essa noite.
Tudo que exite
É uma bailarina
E um poeta
Dançando de olhos fechados no sob a luz do luar...
quarta-feira, 31 de agosto de 2016
Hoje, preciso ver o mar
Hoje, quero ver o mar
Não sei por que
Mas já não posso mais lutar
Não sei por que
Mas já não posso mais lutar
Hoje, tenho que ver o mar
Para me perder
Para te encontrar
(Não, não posso, não devo, mas preciso te encontrar)
Para minhas lágrimas nunca mais derramar?
Para me perder
Para te encontrar
(Não, não posso, não devo, mas preciso te encontrar)
Para minhas lágrimas nunca mais derramar?
Hoje, preciso ver o mar
Para tudo ele levar
Para a insanidade cortejar
Para meu coração despedaçar
Para tudo ele levar
Para a insanidade cortejar
Para meu coração despedaçar
Para enxergar
Que com você
Não posso mais estar
Ah, meu amor... Contigo não mais irei caminhar
Que com você
Não posso mais estar
Ah, meu amor... Contigo não mais irei caminhar
Então hoje...
Ao mar
Irei me juntar
E essa dor
Hoje, irá findar...
Ao mar
Irei me juntar
E essa dor
Hoje, irá findar...
segunda-feira, 15 de agosto de 2016
Sonhos sob a luz do luar
Nos dois, um novo crepusculo
Você... Emoldurada pelo por do sol
Eu... Coberto pela noite a chegar
Na ponte que encontra o mar
Na ponte onde a noite seduz o dia
Na ponte onde meus olhos encontram os seus
Um novo sorriso
Velhos desejos
Novas duvidas
Minhas mãos buscam as suas
Seus corpo responde ao meu
No por do sol de Fortaleza
O casal finalmente a se encontrar
A menina de pele clara
O homem olhos negros
Testas que se encontram
Narizes que fazem carinho
Mãos...
Que em corpos se enlaçam
Bocas que se procuram...
------------------------------ x ------------------------------
Um homem acorda em uma rede, sob um tento não familiar... Com a mão esticada, buscando a menina... Que acabara de beijar sob um lindo por do sol...
Você... Emoldurada pelo por do sol
Eu... Coberto pela noite a chegar
Na ponte que encontra o mar
Na ponte onde a noite seduz o dia
Na ponte onde meus olhos encontram os seus
Um novo sorriso
Velhos desejos
Novas duvidas
Minhas mãos buscam as suas
Seus corpo responde ao meu
No por do sol de Fortaleza
O casal finalmente a se encontrar
A menina de pele clara
O homem olhos negros
Testas que se encontram
Narizes que fazem carinho
Mãos...
Que em corpos se enlaçam
Bocas que se procuram...
------------------------------ x ------------------------------
Um homem acorda em uma rede, sob um tento não familiar... Com a mão esticada, buscando a menina... Que acabara de beijar sob um lindo por do sol...
quarta-feira, 10 de agosto de 2016
Dançando no silêncio
Em uma sala de aula de dança. Uma casal treina em silêncio. Dançam de modo suave, como se não tivessem peso... Seus passos são silenciosos no piso de madeira, a imagem do casal no grande espelho são sua unica companhia. Dançando sem musica.., Sem palavras... Brincando com o ritmo... Brincando com as pausas, com o movimento. A principio rápido, girando como vento. E então um olhar... E algo muda... A dança se torna pequena, frágil, delicada. E o silêncio é quebrado por um leve sussurrar... Pelo som da musica a começar...
Um suspiro cansado... Triste... Um giro com a mão na cintura, um abraço e a mão esquerda dele, fazendo carinho no rosto dela... Retirando uma lágrima solitária que veio sem ser convidada,,,
Ele - Com quem saiba abraçar.
As mãos que se procuram, Se encaixam. Corpos que deixam de ser dois. E se movem como apenas um... Não há espaço entre os corpos... Eles puxam suavemente um para o outro. ele sente em seu peito... O coração dela...
Ela - Com quem saiba se colocar no lugar do outro.
A cabeça dela... No peito dele... A mão direita dela dele faz carinho suavemente na nuca dela... Com a ponta dos dedos faz o caminho da nuca até a cintura dela...
Ele - E acima de tudo com quem saiba sorrir.
Os olhos se encontram. Ele encosta o nariz, no nariz dela... ambos de olhos fechados...
Ela - Com quem saiba me fazer sorrir.
Ele usa o próprio nariz, para ajeita o óculos dela...
Um sorriso tímido nasce nos lábios dela... (Ele não vê,mas o sente nas batidas do coação dela).
As mãos dela envolvem o pescoço dele.
As dele envolvem a cintura dela
Narizes roçando...
Um beijo prestes a acontecer...
Cedo de mais um som o desperta e ele a gira Ela não percebe. E seu cotovelo fica na posição errada... Ele não percebe e o cotovelo dela o acerta na ponta do queixo dele... Apos um belo giro duplo dele, ele cai,,, A ultima imagem que vê antes de perder a consciência é a porta da sala se abrindo. Trazendo a tona os outros alunos e o namorado da dama... Que parece bastante contente em vê nosso dançarino perdendo a consciência...
Quero dançar pela vida de mãos dadas com quem saiba perdoar.
Com quem saiba abraçar.
Com quem saiba se colocar no lugar do outro.
E acima de tudo com quem saiba sorrir.
Com quem saiba me fazer sorrir.
segunda-feira, 8 de agosto de 2016
Musica para se dançar
As vezes
Só as vezes
A musica
Fala mais que palavras
Fala mais que a dança
Fala tanto quanto o olhar
Do casal
Que fora do ritmo
Em seu próprio mundo
No canto do salão
Sem se mover
No canto do salão
Sem se mover
Esta a dançar
sábado, 30 de julho de 2016
Mais uma noite tentando...
Apos mais uma noite de dança frustrante. angustiante... Mais uma noite. Bebendo Mais uma vez. Um dançarino solitário dança no parapeito da ponte, de uma ponte que adentra o mar . Uma dança rápida, quase caindo no mar. Quase... Então ele para, olha para a lua. Fecha os olhos. A água desce por seu rosto, serão lágrimas ou respingos do mar... Ele sente o mar. Ele deixa a garrafa cair. Inclina-se para frente e se deixar cair nas pedras, no mar... Mas o vento noturno ruge o jogando para trás...
------------------- x -------------------
Mais uma noite
Tentando, e não te esquecendo...
Com muitas damas dancei
Mas em nenhuma pele achei seu gosto
Em nenhuma dama
Seu cheiro
Em nenhum passo
Seu compasso
Em nenhuma olhar
Seus olhos
Com muitas bailarinas
Bailei
Mas nunca encontrei
Nosso ritmo
Nossa dança
A magia
Tão linda dama que envenenou meu dançar
E me deixou viciado em seu gingar...
Ah eu, tão seu, com outra dama, nunca me saciarei
E mesmo que se passem mil dias
Mil anos
Mil vidas
Novamente iremos bailar
E dançar, voltará a ter significar...
------------------- x -------------------
Mais uma noite
Tentando, e não te esquecendo...
Com muitas damas dancei
Mas em nenhuma pele achei seu gosto
Em nenhuma dama
Seu cheiro
Em nenhum passo
Seu compasso
Em nenhuma olhar
Seus olhos
Com muitas bailarinas
Bailei
Mas nunca encontrei
Nosso ritmo
Nossa dança
A magia
Tão linda dama que envenenou meu dançar
E me deixou viciado em seu gingar...
Ah eu, tão seu, com outra dama, nunca me saciarei
E mesmo que se passem mil dias
Mil anos
Mil vidas
Novamente iremos bailar
E dançar, voltará a ter significar...
quarta-feira, 27 de julho de 2016
Solidão ao Luar
Ele correu
Por estradas sem fim
Por caminhos carmesim
Ele lutou
Ele tentou
Ele fracassou
Caído, sujo e ferido
Ele observa seu sangue, pelo asfalto
Fluindo
A consciência se indo..
O guardião do mago veio observar, apreciar a vida do mago pela estrada escoar...
Mago - Eu busquei o poder.
Dragão - Eu lhe dei. E o preço foi parte do seu coração. Você a perdeu por causa disso. Você sabe...
Mago - Eu busquei sabedoria.
Dragão - E o preço foi a solidão. De ninguém consegue se aproximar. As pessoas que realmente deseja, de você sempre irão se afastar.
Mago - Finalmente desejei a paz.
Dragão - E preço foi o silêncio. Um poeta que não consegue seus sentimentos para uma dama expressar.
Mago - Agora mesmo morrendo, não sei o que desejo. Não sei o que procuro, não sei o que busco.
Dragão - Eu posso trazer a detentora do nosso destino.
Mago - Traze-la, não quer dizer que eu seja capaz de conquista-la
Dragão - Conquista-la, não quer dizer mante-la
Mago - Mante-la, não quer dizer sermos felizes
Dragão - Será interessante, intenso, insano, insensato.
Mago - Infelizmente estou morrendo... Ficara para a próxima vida...
O dragão surge em frente ao mago, tão grande quanto o céu noturno. Encosta uma garra no peito do mago. As feridas começam a fechar, O frio se afastar, a morte ao seu redor dançar.
Algum tempo depois o mago se levanta. Tudo ao seu redor esta morto, plantas, animais, insetos, até mesmo um cajueiro centenário estava completamente morto, o solo estava seco e desolado.
Dragão - Antes do fim vai preferir que eu tivesse deixado morrer... Infelizmente para você, desejo ver o que um orgulhoso arrogante fará quando achar a detentora do seu destino...
Por estradas sem fim
Por caminhos carmesim
Ele lutou
Ele tentou
Ele fracassou
Caído, sujo e ferido
Ele observa seu sangue, pelo asfalto
Fluindo
A consciência se indo..
O guardião do mago veio observar, apreciar a vida do mago pela estrada escoar...
Mago - Eu busquei o poder.
Dragão - Eu lhe dei. E o preço foi parte do seu coração. Você a perdeu por causa disso. Você sabe...
Mago - Eu busquei sabedoria.
Dragão - E o preço foi a solidão. De ninguém consegue se aproximar. As pessoas que realmente deseja, de você sempre irão se afastar.
Mago - Finalmente desejei a paz.
Dragão - E preço foi o silêncio. Um poeta que não consegue seus sentimentos para uma dama expressar.
Mago - Agora mesmo morrendo, não sei o que desejo. Não sei o que procuro, não sei o que busco.
Dragão - Eu posso trazer a detentora do nosso destino.
Mago - Traze-la, não quer dizer que eu seja capaz de conquista-la
Dragão - Conquista-la, não quer dizer mante-la
Mago - Mante-la, não quer dizer sermos felizes
Dragão - Será interessante, intenso, insano, insensato.
Mago - Infelizmente estou morrendo... Ficara para a próxima vida...
O dragão surge em frente ao mago, tão grande quanto o céu noturno. Encosta uma garra no peito do mago. As feridas começam a fechar, O frio se afastar, a morte ao seu redor dançar.
Algum tempo depois o mago se levanta. Tudo ao seu redor esta morto, plantas, animais, insetos, até mesmo um cajueiro centenário estava completamente morto, o solo estava seco e desolado.
Dragão - Antes do fim vai preferir que eu tivesse deixado morrer... Infelizmente para você, desejo ver o que um orgulhoso arrogante fará quando achar a detentora do seu destino...
terça-feira, 26 de julho de 2016
Dançarino Solitário
Alguns se afogam em bebidas
Alguns mergulham na depressão
Ele... ele dança
Com mais damas que ele possa lembrar
Sem jamais um nome perguntar..
Sem jamais seu nome mencionar...
Em um caleidoscópico de cheiros e sensações
De tempos e contra-tempos
De giros e abraços
De ritmos e laços
Com uma dama
Nunca duas danças dançar...
Nunca sem, dela, lembar
Daquela
Com qual ele não quer, não deve, mais bailar
Com aquela que ele não consegue esquecer (doí tentar)
Não pode desamar...
Alguns mergulham na depressão
Ele... ele dança
Com mais damas que ele possa lembrar
Sem jamais um nome perguntar..
Sem jamais seu nome mencionar...
Em um caleidoscópico de cheiros e sensações
De tempos e contra-tempos
De giros e abraços
De ritmos e laços
Com uma dama
Nunca duas danças dançar...
Nunca sem, dela, lembar
Daquela
Com qual ele não quer, não deve, mais bailar
Com aquela que ele não consegue esquecer (doí tentar)
Não pode desamar...
segunda-feira, 25 de julho de 2016
A dor da pessoa que amei...
Não posso cumprir
A palavra que dei
Não posso fugir
Do pesadelo que criei
Já não me importo
Nem comigo
Nem com ninguém
Estou quebrado
Minha mente
Caindo em pedaços
Meu coração
Despedaçado
Já não me reconheço no espelho
Já não tenho mais sentimentos
Tudo se perdeu, um lamento levado pelo vento
Eu tentei
Eu falhei
Eu me tornei a dor das pessoas que amei
Eu me tornei tudo aquilo que mais odiei
A palavra que dei
Não posso fugir
Do pesadelo que criei
Já não me importo
Nem comigo
Nem com ninguém
Estou quebrado
Minha mente
Caindo em pedaços
Meu coração
Despedaçado
Já não me reconheço no espelho
Já não tenho mais sentimentos
Tudo se perdeu, um lamento levado pelo vento
Eu tentei
Eu falhei
Eu me tornei a dor das pessoas que amei
Eu me tornei tudo aquilo que mais odiei
Reencontro
Não marcado
Mas esperado
Não planejado
Mas predestinado
Aqueles dois novamente a dançar
Como o vento na pista, novamente, voar.
Dançando como se, pertencessem uma ao outro
Há muitas eras, há muitas vidas...
Por causa dela
Ele aprendeu a dançar
Mas ela, certamente, não é capaz disso, lembrar
Ela sua primeira dama, a primeira que o aceitou, que o chamou para dançar
Ela nunca saberá
O quão importante é o seu bailar
Pois naquela noite
O destino daquele dele, ela conseguiu mudar.
Mesmo que nada tenha acontecido
Mesmo que nunca aconteça
Ao menos naquela noite ela foi a detentora do destino dele...
E por toda a vida, em outras damas ele buscará
E em nenhuma encontrará
O prazer e a magia de com ela no ritmo da musica estar
A doce confusão de amar quando com ela esta a dançar
A sensação de na pista, com quem ele ama, voltar a voar...
Mas esperado
Não planejado
Mas predestinado
Aqueles dois novamente a dançar
Como o vento na pista, novamente, voar.
Dançando como se, pertencessem uma ao outro
Há muitas eras, há muitas vidas...
Por causa dela
Ele aprendeu a dançar
Mas ela, certamente, não é capaz disso, lembrar
Ela sua primeira dama, a primeira que o aceitou, que o chamou para dançar
Ela nunca saberá
O quão importante é o seu bailar
Pois naquela noite
O destino daquele dele, ela conseguiu mudar.
Mesmo que nada tenha acontecido
Mesmo que nunca aconteça
Ao menos naquela noite ela foi a detentora do destino dele...
E por toda a vida, em outras damas ele buscará
E em nenhuma encontrará
O prazer e a magia de com ela no ritmo da musica estar
A doce confusão de amar quando com ela esta a dançar
A sensação de na pista, com quem ele ama, voltar a voar...
Fechar os olhos...
Quando fecho os olhos
Seu sorriso vem me iludir
Quando a escuridão chega
Pesadelos , com você, a me perseguir
Já não consigo fugir
Do gosto do seu beijo
Ja não sei fingir
Que não sinto desejo
A sua rejeição
O meu coração
A ferir
E outra vez a escuridão
É o caminho que irei seguir
Pois te esquecer
Não me fará feliz
Mas suas lembranças
Minha mente, meu corpo e minha alma
Vão, em breve, destruir....
--------------------- x ---------------------
Poesia inacabada.
Seu sorriso vem me iludir
Quando a escuridão chega
Pesadelos , com você, a me perseguir
Já não consigo fugir
Do gosto do seu beijo
Ja não sei fingir
Que não sinto desejo
A sua rejeição
O meu coração
A ferir
E outra vez a escuridão
É o caminho que irei seguir
Pois te esquecer
Não me fará feliz
Mas suas lembranças
Minha mente, meu corpo e minha alma
Vão, em breve, destruir....
--------------------- x ---------------------
Poesia inacabada.
quarta-feira, 13 de julho de 2016
Passaro
Ela bailava
Como uma pluma
Livre pelo ar
Ela cantava
Sorria
Brincava
Com todos dançava
Então
Por um moleque, cantor, se apaixonou
Em sua perna, uma corrente de prata, ele colocou
Triste pássaro
Que já não pode mais, livre, bailar
Suas asas no vento,
Não pode liberar
Pobre passarinho que um falso amor
Encontrou
Em um falso amor
Se prendeu
E sua luz aos poucos desapareceu...
Como uma pluma
Livre pelo ar
Ela cantava
Sorria
Brincava
Com todos dançava
Então
Por um moleque, cantor, se apaixonou
Em sua perna, uma corrente de prata, ele colocou
Triste pássaro
Que já não pode mais, livre, bailar
Suas asas no vento,
Não pode liberar
Pobre passarinho que um falso amor
Encontrou
Em um falso amor
Se prendeu
E sua luz aos poucos desapareceu...
sexta-feira, 1 de julho de 2016
Dragão de olhos negros
O texto ainda precisa de uma boa revisão e algumas mudanças, mas a preguiça não deixa.
Esse conto é parte de um livro que provavelmente nunca terminarei. Mas. ao olhar alguns textos antigos quis terminar o que seria o cinco capitulo de um livro.
----------------------------- X -----------------------------
Sentado em posição de flor de lótus, meia lótus na verdade, em baixo da cachoeira o mago, tenta meditar. Um local de paz e tranquilidade, se ele tivesse
esquecido a aprendiz na cidade. Ou se ela não o tivesse pego em flagra enquanto
ele pegava emprestado, sem avisar, a chave da casa de serra da Amanda.----------------------------- X -----------------------------
O frio o distraia, a visão de dentro da cachoeira o vazia
vagar, a visão da sua Aprendiz nua andando em sua direção o desconcentrava. Mas
o fato dela fazer uma posição de flor de lótus melhor que a dele, ela com as
costas colada no peito dele, ter conseguido tirar o sexo dele para fora da
sunga e os dois corpos terem, se encaixado assim, realmente poderia distrai-lo.
Aprendiz – Por que nunca tira esse relógio?
O mestre tentou em vão manter-se concentrado, mas ela se
virou ao perguntar e o sexo dele entrou totalmente no bumbum dela. Um
alargando, moldando o corpo dela.
Ele correu a mão direita até o sexo dela. Pela frente com os
dedos, por trás com o sexo, um movimento suave. A mão esquerda a abraçou.
Mestre – Talvez seja hora de lhe mostrar...
Ele levou o braço até a boca dela e suavemente mordeu o
ombro dela, até sentir o gosto do sangue de sua jovem e bela aprendiz. Até ela
o morder e sentir o gosto do sangue dele...
Eles estavam em outro lugar, em outro tempo.
Um jovem aprendiz estava sentado em um circulo de magia, com
sua mestra a poucos metros...
Mestra - Sua magia é um manto sutil, eu lhe ofereço uma armadura de trevas... É isso que deseja?
Aprendiz - Sim, mestra.
Mestra - Eu lhe ofereço poder sob a escuridão. Eu lhe ofereço um guardião. Eu lhe ofereço alguém que lhe testará constantemente e lhe destruirá se você fraquejar. E isso que deseja.
Aprendiz - Sim mestra.
Mestra - Você aceita o preço do poder?
Aprendiz - Sim mestra
Da escuridão da noite surge um dragão. Antigo, poderoso, maligno. Uma sombra em meio a escuridão. Com olhos mais negro que as trevas.
Dragão - Eu desejo parte de sua vida, parte de suas emoções.
Aprendiz - Eu desejo poder e sabedoria.
Dragão - E lhe só servirei enquanto você for forte. A cada curva, a cada duvida, a cada sombra eu lhe testarei. Estarei lá quando você cair. Estarei lá quando você desistir. Eu tomarei seu corpo e aprisionarei sua alma.
Aprendiz - Você vai tentar.
O vento ruge. A mestra se ajoelha atras do aprendiz, Oferece seu pulso esquerdo. Ele morde, ele bebe. Ela segura a mão direita dele com a direita dela. E ambos lançam um feitiço para aprisionar o dragão.
O jovem aprendiz sente a sabedoria fluir por sua boca, o poder emanar. Sente mais poderoso que nunca. Sentiu a força do dragão se dirigir ao recipiente de metal que carregava em seu corpo, sentiu toda a essência do dragão se concentrar em seu relógio. As sombras se desfazem. Mestra e aprendiz estão em uma clareira. A lua volta a brilhar Ela protegida pelo dragão dourado, ele pelo dragão de olhos negros.
Ela tira o próprio colar e colocar no mago. Um corrente fina de prata com um pingente de dragão chinês.
Mestra - Isso vai te proteger. Enquanto estiver com esse colar, não será devorado...
Iniciado - Eu lhe devolverei em um ano e um dia
Mestra - Talvez. Essa é nossa ultima noite juntos. Nosso próximo adeus será o ultimo. Eu lhe entrego minha magia, minha proteção, minha benção.
O iniciado a derruba no chão, um rosnado de dragão surge nos peitos dos amantes... Fúria, dor, prazer, saudades, vontades, amor... Algo sobre sexo, magia, sangue, amor...
Mestre e aprendiz estão de volta a cachoeira. Ela se sente preenchida. Pelo sexo, pelos dedos, pelo prazer, pela semente, pelo sangue, pela magia dele... A noite já vai longe. Mesmo com o frio, mesmo sem se mover, mesmo debaixo da cachoeira há horas ela se sente aquecida.
E em seu dedo... Um lindo anel de prata, com runas inscritas... Um presente de um dragão de olhos negros, para um dragão de prata...
Ela tira o próprio colar e colocar no mago. Um corrente fina de prata com um pingente de dragão chinês.
Mestra - Isso vai te proteger. Enquanto estiver com esse colar, não será devorado...
Iniciado - Eu lhe devolverei em um ano e um dia
Mestra - Talvez. Essa é nossa ultima noite juntos. Nosso próximo adeus será o ultimo. Eu lhe entrego minha magia, minha proteção, minha benção.
O iniciado a derruba no chão, um rosnado de dragão surge nos peitos dos amantes... Fúria, dor, prazer, saudades, vontades, amor... Algo sobre sexo, magia, sangue, amor...
Mestre e aprendiz estão de volta a cachoeira. Ela se sente preenchida. Pelo sexo, pelos dedos, pelo prazer, pela semente, pelo sangue, pela magia dele... A noite já vai longe. Mesmo com o frio, mesmo sem se mover, mesmo debaixo da cachoeira há horas ela se sente aquecida.
E em seu dedo... Um lindo anel de prata, com runas inscritas... Um presente de um dragão de olhos negros, para um dragão de prata...
quarta-feira, 29 de junho de 2016
Demônio com olhos de prata
O texto ainda precisa de uma boa revisão e algumas mudanças, mas a preguiça não deixa.
Esse conto é parte de um livro que provavelmente nunca terminarei. Mas. ao olhar alguns textos antigos quis terminar o que seria o quarto capitulo de um livro.
----------------------------- X -----------------------------
----------------------------- X -----------------------------
Duas da manhã. Boate, musica tecno, volume ensurdecedor, luzes piscando, jovens bêbados dançando, o mango caminhando pela pista de dança com uma aprendiz dançando ao seu redor...
Aprendiz - Não vai dançar?
Magos - Você dança ao meu redor e eu pareço bom... Golpe antigo e sempre funciona com esse tipo de musica...
Aprendiz - Você deveria aprender a dançar...
Mago - E você deveria aprender isso.
O mago a agarra pela cintura e a beija. A pista de dança se torna um borrão, pensamentos, desejos, vontades, sentimentos, energia. Ela sente o feitiço do mago, o modo como ele estava roubando energia dos jovens ao redor. Como ele a estava acumulando, devorando... Sentiu um jovem a alguns metros desmaiando sem forças. Sentiu tudo, nada, sentiu o vento e a escuridão.
Ao abrir os olhos ela estava abraçada ao mago.
Em um sussurro...
Aprendiz - Magia negra...
Mago - Hoje será um teste divertido. Me siga, sem ser percebida, e não importa oque acontecer, não interfira. Minha senhora deseja informações e me pagará bem por elas...
Aprendiz - E se você se meter em encrencas?
Mestre - Observe, aprenda e não interfira, não importa o que acontecer...
Um homem no bar acena para o mago e se dirige a saída com calma... O mago sorrir com arrogância. Segue o outro homem lentamente até um beco escuro. Mais atras a aprendiz se cobre com um manto de escuridão, elimina sua presença, acaricia o cabo da espada curta e segue o mago.
Observando da escuridão. Ela vê. Cinco homens cercando o mago. Eles falam auto. O ameaçam. O que aparenta ser o líder saca uma arma. aponta para a cabeça do mago. O mago recua para as sombras. O disparo ecoa pela noite e tudo perde o sentido.
Que o vento seja meu manto e o luar minha lâmina
Eu sou a morte que veio dançar
Eu sou o demônio com olhos de prata que veio sua alma levar...
Em um movimento fluido e veloz quatro oponentes caem perante a lâmina da bruxa, o que atirou no mago se desviar por pouco, ao se virar para executar o líder... Tarde de mais ela percebe o cano encostado em sua nuca, eram seis. ela fecha os olhos, esperando o fim. Escuta o tiro. Segundos passam, um minuo e então ela abre os olhos. O líder dos bandidos continua apontando a arma para o comparsa morto atras dela.
O mago sorria, forçadamente, uma marca de tiro ,ao lado da cabeça dele, marcava a parede. O olhos dele pareciam roubar a luz.
Ela percebe a mesma magia que já havia a enganado agora surge efeito no ultimo inimigo em pé.
Mestre - Eu disse para não interferi, não importa oque acontecesse?
Aprendiz - Quebre o feitiço. Só importa a informação correto?
Mestre - Eu precisava de todos ele vivos e inteiros, mas agora graças a você, sim só a informação.
O demônio com olhos de prata em um movimento fluido decepa quatro dedos da mão que segurava a arma de fogo, e atravessa o joelho esquerdo com a espada. Um grito rasga a noite, ele cai no chão. Então ela corta a orelha diteira fora. Ele urra, implora para que ela faça perguntas, mas enfia a espada no pé direito dele e só então... sussurra algo no ouvido do homem. Ele treme.
Bandido - Você promete?
Aprendiz - Eu prometo que brincarei com você até o sol nascer e que amanhã visitarei sua filha se não me responder...
Bandido - Sussurra um nome, um endereço e uma data.
A bruxa se ajoelha lentamente ao lado do homem.
Aprendiz - Você tentou matar quem me é precioso, é hora de pagar... Se não falasse te torturaria até o nascer do sol, agora, não você não tem nada que eu deseje, alem da sua vida...
Ela faz um corte na barriga do homem, um corte preciso, grande o bastante para ele saber que vai morre, e pequeno o bastante para ele saber que vai levar mais uma hora ou duas de agonia...
A aprendiz se levanta. Abraça o mestre...
Com o mesmo corpo de menina, coberto de sangue,
O mesmo sorriso de anjo
Os mesmos cor de prata, olhos de demônio...
Mestre pensando: "O merda, sem travas, sem limites, que consegue sorrir como inocência mesmo coberta com o sangue dos inimigos... Vou acabar apaixonado, ou assassinado..."
Aprendiz - Posso ouvir seus pensamentos metre...
Mestre - Ô merda...
Os dois saem andando como um casal de namorados, ao som do grito de um moribundo sob a luz do luar...
sexta-feira, 24 de junho de 2016
Até nunca mais errar
Um dois e três
Seguidas vezes
Repetidas vezes
Ele tenta, ele erra
Ele acerta, ele erra
Um dois e três
Em frente ao espelho
Ele busca o ritmo
Que muitos conseguem sentir
Ele apenas consegue seguir
Apenas em algumas musicas
Apenas em trechos da musica
Apenas se pensar
Apenas se ele se concentrar
Apenas se todo mundo ele apagar
Um dois e três
Repetindo passos básicos
Um dois e três.
Suado, caído, ferido e cansado
Ele levanta, esta novamente a tentar
De passos básicos ele, sua rotina de passos começar.
Até acerta! (Não)
Até aperfeiçoar! (Não)
Até com a dama certa encantar! (Não)
Até nunca mais errar
Seguidas vezes
Repetidas vezes
Ele tenta, ele erra
Ele acerta, ele erra
Um dois e três
Em frente ao espelho
Ele busca o ritmo
Que muitos conseguem sentir
Ele apenas consegue seguir
Apenas em algumas musicas
Apenas em trechos da musica
Apenas se pensar
Apenas se ele se concentrar
Apenas se todo mundo ele apagar
Um dois e três
Repetindo passos básicos
Um dois e três.
Suado, caído, ferido e cansado
Ele levanta, esta novamente a tentar
De passos básicos ele, sua rotina de passos começar.
Até acerta! (Não)
Até aperfeiçoar! (Não)
Até com a dama certa encantar! (Não)
Até nunca mais errar
terça-feira, 21 de junho de 2016
A menina de olhos azuis...
O texto ainda precisa de uma boa revisão e algumas mudanças, mas a preguiça não deixa.
Esse conto é parte de um livro que provavelmente nunca terminarei. Mas. ao olhar alguns textos antigos quis terminar o que seria o terceirocapitulo de um livro.
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O mago saiu caminhando lentamente. Colocou a espada ainda embainhada no suporte, faz um leve carinho na adaga que mantinha sempre por perto, mas que nunca sacou em treinos e que provavelmente as duas sequer sabiam que ele carregava... Lentamente foi para o ar.
Ao dobar a esquina, a mascara cai e a magia flui assim como o sangue do mago.
Espirito guardião - A arma dela estava envenenada...
Mago - As lâminas da bruxa nunca me tocaram...
Espirito Guardião - Ela envenenou as armas de sua doce aprendiz... Um veneno alquímico... Se não me deixar dominar seu corpo em breve...
O mago curva o corpo, Dor... O chão toca o seu rosto, sua visão escurece... Vomitando sangue... Se afogando o mago é arrastado para a escuridão... Já não é capaz de ouvir ou sentir cheiros...
Ele toca o próprio roto... Sangue sai de seus olhos, ouvidos, nariz, boca... Ele freneticamente desenha um circulo magico na calçada. Sente a magia de seu guardião o atrapalhar...
Espirito Guardião - Você só me comanda enquanto for mais forte. Se você fraquejar, eu o dominarei. Seu corpo controlarei e sua alma destruirei, uma voz que ecoa em sua alma...
Estava chegando perto da inconsciência. O circulo de sangue ainda incompleto. A escuridão o atacava.
Preste a ter a alma destruída, em uma rua escura. Envenenado por uma bruxa, traído por seu guardião...
O circulo é fechado
“Terra eu a convido...” Um punhado de arei é jogado no circulo
“Agua eu e convoco... “Seus dedos tocam a lama da calçada
“Fogo eu invoco...“ Um isqueiro de prata é aceso...
“ Vento eu te chamo...” Um doloroso suspiro
“Por meu nome, minha magia... Terra, água, fogo vento. Evoco seu poder...”
A frente do mago um anjo quimono branco e olhos azuis azas de prata aparece. Luz e escuridão eu ordeno. Venha a mim. ela beija o mago... A luz do luar o preenche como fogo.
Cura
Ao longe o urro de um Guardião que novamente perdeu ecoa na escuridão.
Três dias depois...
Em uma rede na varanda de um prédio a beira mar. O mago acorda atordoado Com uma linda garota em seu peito.
Aprendiz - Boa tarde... Pensei que você não ia mais acordar...
Mestre - Posso ouvir a decepção em sua voz? Quem te ensinou magia de cura?
E porque seus olhos estão azuis? Ele pensou, mas não chegou a perguntar...
Aprendiz - Ninguém. Mas eu não podia deixar... Deixar você... Quando te achei estava semimorto, estava evocando uma magia, mas as sombras... Elas estavam quase...
Ela chora em silêncio
Mestre - Por que estou nu e porque tem uma espada na rede?
Aprendiz - A Amanda queria testar sua imortalidade. Tive de ficar de vigia.
E as roupas... Ele pensou, mas nunca chegou a perguntar.
Uma aprendiz deita nua no peito do mestre. Ficaram assim por um longo tempo ,sem beijos.. . Sem sexo... Apenas carinho... As batidas calmas do coração dele. O ronronar macio do peito dela...
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segunda-feira, 20 de junho de 2016
Aprendiz de olhos verdes
Cap 02
Precisa de Revisão - Mas a preguiça agora não permite
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Apos a fuga no meio da noite a aprendiz ficou morando com a Amanda. O seu mestre disse que não tinha idade para cuidar de uma filha desse tamanho e que ela não caberia em sua casa,
Todas as tardes ele aparecia. Todas as tarde ela aprendia sobre magia, sobre controle. Sobre como fingir ser normal.
As vezes treinando com espadas com a bruxa, as vezes treinando magia com seu mestre, as vezes andando em meio a multidão sem ser notada. As vezes fingindo ser normal. O que ela odiava.
Odiava quando seu mestre a mandava conversar com pessoas. Odiava quando ele a mandava para algum prédio para que ela aparecesse na janela apos algum tempo. Odiava quando falhava pois sabia que ele só lhe ensinaria algo novo apos ela vencer o desafio anterior. Ela odiava menos quando ela mandava arrumar uma briga. Ou roubar algo sem valor mas especialmente complicado... Como o sapato daquele segurança que estava dormindo...
Um mês se passou e os três aos poucos entraram em um confortável ritmo.
Mestre - Você é fraca. Tem o pior tipo de fraqueza; Que é ter o poder e não saber controlar. O objetivo não é matar ou aleijar. O objetivo é apenas vencer. Ferir de mais para vencer seu oponente é apenas adiar a definição da luta para mais tarde.
Para adquirir controle. A bruxa e a Aprendiz estavam lutando contra o mestre. Duas contra um. Uma luta de espadas, que já estava se prolongando por muito tempo. O mestre não atacava. Apenas se desviava e bloqueava. Seja aço ou magia... Quando finalmente as duas decidiram encerrar a luta...
O mago se vê flanqueado por duas espadachins. Uma de pele branca e olhos azuis, quimo preto simples... Com duas espadas, uma postura aparentemente relaxada. Pestes a avançar. Usando uma poderosa magia para distorcer a percepção de tempo do mago A outra, de cabelos longos, loiros com mechas azuis ,olhos verdes eles ficam verdes sob a luz do luar vestida com um simples quimono branco, quase prateado,... Com a espada ainda embainhada. A posição clássica para desembainhar rapidamente a espada. Sua energia concentrada na sola dos pés e no braço direito.
Amanda - Estamos em maior numero, eu sou melhor espadachim e tenho uma aprendiz ao meu lado. E você o que você tem...
Mestre - Adoraria dizer um ego menor. Mas estaria mentind...
Ela adorava atacar enquanto os outros ainda falavam.. E o pior, foi ele quem a ensinou isso.
A bruxa se teleporta para o lado dele "Odeio magia de tempo". Mais rápida que seu olhar. Cortando o lugar onde ele não mais estar.
Ao recuar o mago foi tocado pela luz do luar. Um erro. Pois a magia de sua aprendiz é incrivelmente amplificada em tudo que é tocado pelo luar. Imediatamente ele sente o peso do mundo em suas costas . A aprendiz avança sacando rapidamente a espada, que acaba cortando a própria bainha. O mago gira usando o peso a mais como impulso, como força e rechaçar a aprendiz com a magia que ela mesmo lançou fazendo-a recuar vários metros com a espada trincada.
Só então as duas notam. Ele sequer sacou a espada. E usa uma bainha de ferro.
Sem tempo para respirar é atacado pelas costas pela bruxa. E o vento parece tirar o mago para dançar. Se movendo mais rápido que as espadas. Então ele sente uma explosão de movimento atas dele. E com um leve desviar deixar a aprendiz a bruxa atropelar.
Espadas, cabelos e quimonos a voar, a esvoaçar.
O mago solta um looongo bocejo, para disfarça o cansaço e fingir desinteresse.
- Tchau meninas. Por hoje terminamos. Preciso de um cochilo essa pratica deu sono.
O mago se vira e sai andando lentamente.
Aprendiz - Nunca vire as costas para um bruxa.
Cada uma das espadachins arremessa uma das espadas, das quais o mago se desvia com facilidade ao se abaixar para colocar a chinela.
Ambas sentiram-se afundando nas próprias sombras. Um intenso frio e medo. O sangue a se transformar em gelo e o desespero a lhes rodear. O mago não estava mais visível. Quando elas estavam apenas com o pescoço do lado de fora. Quando já não conseguiam mais gritar ou respirar. Percebem que na verdade uma estava a outra enforcar e não havia sombras ou nada em que afundar.
Com um olhar ambas decidiram que aquela noite, com o mago não iriam mais brincar...
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